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Modesto vê Gabigol 'insubstituível' e fala em obrigação de 'fabricar outro'

26/07/2016 06h00

Antes mesmo da venda de Gabigol ser concretizada para a Juventus, da Itália, o Santos já sabe o que fazer caso o atacante seja realmente vendido, mas isso não minimiza a dificuldade do Peixe.

Com a janela de transferências para jogadores de fora do Brasil está fechada, a reposição será um trabalho quase impossível. Na opinião do presidente do Alvinegro, Modesto Roma Júnior, o camisa 10 é insubstituível.

- O Santos mostrou no domingo que tem uma equipe competitiva. Nós repusemos recentemente. Fizemos preparação comandada pelo Dorival (para suprir possíveis perdas). Gabriel é insubstituível, não adianta querer substituir. Tem que fabricar outro. Base está aí pra isso - disse o dirigente se referindo às categorias de base, que revelaram Gabigol.

Sobre uma iminente venda do jogador de 19 anos, a qual o Santos é obrigado a vendê-lo, já que a Juventus está disposta a pagar 20 milhões de euros, sendo 18 (R$ 64,8 milhões), valor de liberação do jogador, conforme seu contrato, Modesto diz preferir que Gabriel decida permanecer na Vila Belmiro.

- Existe uma cláusula. Prefiro que ele fique, não tenha dúvida. Não me compete como presidente torcer. Me compete cumprir contrato. Estamos informando que a decisão não compete mais ao Santos - finalizou.

Após receber a oferta oficial da Juventus e estar ciente da liberação, o Peixe enviou a proposta aos representantes do jogador. Agora cabe a Gabriel decidir se aceita ficar com R$ 7,2 milhões pela venda de seus direitos, dos quais tem 40%.

DIVISÃO DO DINHEIRO

Se o negócio for fechado em 20 milhões de euros. O Santos fica com 18, ou seja R$ 64,8 milhões. No entanto, está em litígio com o Doyen Sports e até ocorrer uma resolução na Justiça, deve depositar R$ 12,69 milhões em juízo para o fundo maltês, valor equivalente a 20% que o fundo de investimentos detém. Gabriel ficaria com R$ 7,2 milhões.