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Provável marcador de Robinho faz apelo para santistas não jogarem objetos

Victor Ferraz teme que possíveis protestos possam tirar o mando de campo do Santos - Lucas Baptista/Futura Press/Estadão Conteúdo
Victor Ferraz teme que possíveis protestos possam tirar o mando de campo do Santos Imagem: Lucas Baptista/Futura Press/Estadão Conteúdo

11/08/2016 12h36

Além da briga pelo G4, o duelo entre Santos e Atlético-MG, que será no domingo, às 16h, na Vila Belmiro, marcará o reencontro de Robinho com a torcida santista. Esta será a primeira vez do atacante como adversário no estádio onde foi revelado, em 2002.

O encarregado de marcar o camisa 7 do time mineiro será o lateral-direito santista Victor Ferraz, que jogou por um ano com Robinho, na própria equipe litorânea. O santista fez um pedido para a torcida do clube.

Depois de circular nas redes sociais imagens de notas de dinheiro com o rosto de Robinho, Ferraz alertou que objetos atirados no gramado podem acarretar em uma penalização para o Santos e até na perda do mando de campo.

"Queria falar para torcida que entendo a frustração do ídolo não voltar, mas ele e a família optaram pelo Atlético-MG e achou que era o melhor. Torcida tem que entender que qualquer atitude impensada pode nos tirar o mando, onde nós somos muito fortes. Teríamos que subir a serra, sair de casa como fizemos contra o Flamengo. Qualquer atitude irresponsável pode nos tirar da briga pelo título", clamou.

Ciente da difícil tarefa, o ala do Santos crê que não terá vantagens no duelo por conhecer o estilo do jogo do atacante.

"Eu acho que eu não levo muita vantagem nesse sentido de conhecer, porque ele (Robinho) me conhece, treinamos muito contra. Ele deve jogar do meu lado junto com o Luiz Felipe. São coisas do improviso mesmo, tanto na marcação, quanto para ele. O importante é dentro da Vila Belmiro mantermos o estilo de jogo, defender com a bola, ficar ao máximo com ela e impedir que o adversário ataque", disse. 

O que gerou revolta em parte da torcida santista em relação a Robinho é que o jogador chegou a negociar com o Santos  antes de ir ao Atlético-MG quando deixou o Guangzhou, da China. Na ocasião, o acerto não aconteceu pois não houve um acordo financeiro.