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Advogado de GSP condena contrato com UFC: 'É uma forma de escravidão'

20/10/2016 16h37

O advogado do ex-campeão dos meio-médios do UFC, Georges St. Pierre, James Quinn declarou em entrevista ao site "MMA Fighting", que o contrato do Ultimate se assemelha a uma "forma de escravidão", devido as restrições impostas aos atletas.

Recentemente, GSP revelou que estava "livre" e que havia rescindido com o UFC. No entanto, a organização americana declarou que o canadense segue ligado a empresa. Advogado experiente no ramo dos esportes, Quinn ficou chocado ao conferir o contrato entre Georges e o Ultimate.

- Quando li o contrato, fiquei espantado por como ele é restritivo. Eles basicamente querem amarrá-lo pela vida toda. Ele não tem direitos e eles são donos de todos os direitos de licenciamento e coisas do tipo. Nunca vi algo assim em outros esportes profissionais - disse o advogado.

Quinn trabalha para que o seu cliente finalmente possa se ver livre do acordo, a que comparou a um tipo de escravidão.

- O caso ainda está em andamento, e creio que, segundo os termos da lei, o contrato não vai permanecer. Não no mundo de hoje em dia. É basicamente uma forma de escravidão - encerrou.

Maior meio-médio da história do UFC, Georges St. Pierre não compete desde 2013, quando derrotou Johny Hendricks na decisão dividida dos juízes, manteve o cinturão e decidiu dar um tempo no esporte.