Topo

Zé Ricardo esconde jogo, mas revela histórias e paixão antiga com Maracanã

Gilvan de Souza/Flamengo
Imagem: Gilvan de Souza/Flamengo

21/10/2016 13h20

Com três treinos fechados nesta semana, era de se esperar que o técnico Zé Ricardo não revelasse a escalação do Flamengo para o jogo deste domingo, contra o Corinthians. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o treinador rubro-negro preferiu não falar sobre a formação do time no reencontro com o Maracanã. Ele respondeu a perguntas sobre a chance de Mancuello começar jogando, mas despistou.

- Ele está relacionado, mas não posso dizer (se joga). Já temos o time. Já pensamos numa equipe, mas prefiro não divulgar, farei isso somente momentos antes da partida. Acreditamos que pode ter um fator de surpresa diante do adversário - disse o treinador rubro-negro.

O Flamengo pode ir a campo com Alex Muralha, Pará, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo, Arão, Mancuello e Diego; Gabriel (Fernandinho) e Guerrero.

O assunto Maracanã tomou conta da entrevista. O treinador abriu o coração ao falar sobre o tema e relembrou histórias de quando ainda era garoto.

- Sou nascido e criado a dois quilômetros do Maracanã (em Vila Isabel). Ia para ver o famoso segundão (segundo tempo) com o meu irmão. Esperava abrir o portão na Estátua do Bellini. Eu guardava todos os bilhetes dos jogos e anotava tudo (informações sobre as partidas) - contou, lembrando em seguida de um jogo marcante, vendido pelo Flamengo contra o Santa Cruz, em 1987.

- Eu tinha 16 anos. Lembro de Flamengo x Santa Cruz, com um gol de falta do Zico, no canto do goleiro, foi uma vitória por 3 a 1. Essa falta ficou marcada na minha memória. Lembro com muito carinho desse jogo, com Maracanã lotado. Houve outros jogos, mas este ficou marcado - lembrou.

Zé Ricardo terá a primeira experiência como treinador profissional no Maracanã neste domingo, contra o Corinthians. Porém, ele já comandou o rubro-negro no estádio quando estava nas categorias de base do clube.