Topo

Emerson celebra temporada de afirmação e amadurecimento

25/10/2016 07h00

No ano passado, foram apenas cinco jogos pelo time principal. As primeiras aparições de Emerson no profissional do Botafogo foram discretas. Mas logo na pré-temporada de 2016 percebia-se que a vaga dele estava guardada. E assim o zagueiro foi se consolidando no Campeonato Carioca, marcou um golaço de falta. Teve lesões, momentos de baixa, mas agora prova amadurecimento mesmo com apenas 21 anos. É um dos titulares incontestáveis da melhor defesa do segundo turno do Campeonato Brasileiro. A equipe levou cinco gols em 13 jogos no período.

- Eu fico muito feliz. É uma coisa que sempre quis: chegar no time profissional do Botafogo. Sei que estou num bom momento, mas não deixo isso me afetar. Procuro melhorar sempre. Não quero parar onde estou. Quero subir sempre. Continuo trabalhando forte para esse momento continuar - analisa.

Ele já tinha crédito com Ricardo Gomes e assim continuou com Jair Ventura. Nesta temporada de tanto aprendizado, o tímido defensor mostrou o forte chute que possui num duelo contra o Vasco, em São Januário. Ainda pelo Campeonato Carioca, foi em cobrança de falta que garantiu o empate em 1 a 1. Por outro lado, ele também fez parte do time que foi derrotado por 5 a 2 pelo Cruzeiro em plena Ilha do Governador. Na atuação ruim da retaguarda, até gol contra ele fez.

- Desde o início do ano eu venho trabalhando forte, me dedicando bastante. Fiquei muito feliz com o meu primeiro gol como profissional. Amadureci, principalmente depois daquele momento. Teve o jogo contra o Cruzeiro, que foi ruim. Venho me dedicando todos os dias. Esse amadurecimento veio jogo a jogo. Tive uma boa sequência - celebra.

Habitualmente, Emerson é zagueiro pela esquerda. Porém, a versatilidade dele já foi valorizada e utilizada quando ele foi utilizado como lateral-direito. Naturalmente, ele também joga pelo lado direito do miolo de zaga e, quando ainda fazia parte do time de juniores, chegou a atuar também como volante.

- Isso vai do treinador. Se ele quiser que eu jogue na zaga, na lateral ou até de volante, posso ajudar. Já joguei na base como volante também - lembra.

A temporada é de afirmação e de amadurecimento para zagueiro alvinegro. Talvez a maior dificuldade dele seja diante dos microfones, nas entrevistas. Mas vai ser preciso se acostumar. Se a evolução na carreira dele acontecer como ele espera, o atleta será cada vez mais requisitado.