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12º, 13º e 14º titulares: trio do Palmeiras dá volta por cima

Cesar Greco/Fotoarena
Imagem: Cesar Greco/Fotoarena

11/11/2016 07h20

A missão de escalar o time-base do Palmeiras no Brasileirão de 2016 não é das mais fáceis. Quem é o companheiro dos intocáveis Tchê Tchê e Moisés no meio? Thiago Santos ou Cleiton Xavier? Ou será Jean, com Fabiano na lateral direita? O time de Cuca, na verdade, tem mais de 11 titulares.

Thiago Santos, Cleiton Xavier e Fabiano têm revezado na função de "12º titular" nos últimos jogos, cada um com sua história de superação.

Dos três, quem mais jogou foi Cleiton: atuou em 28 das 34 rodadas, sendo 11 como titular. Os números podem parecer tímidos, mas são dignos de comemoração para o camisa 10. Afinal, ele só conseguiu jogar 17 vezes em todo o ano passado e iniciou essa temporada ainda sofrendo com lesões, tanto que seu primeiro jogo em 2016 foi no mês de abril.

Sua importância fica ainda mais evidente ao se considerar que, de seus quatro gols no Brasileiro, dois garantiram vitórias por 1 a 0, contra Corinthians e Internacional. Isso sem falar nas seis assistências.

Já Thiago Santos soma 22 jogos na competição, sendo 13 como titular. Hoje, o volante é a primeira opção de Cuca quando a intenção é ter um bom marcador na proteção da zaga, à frente de Gabriel e Arouca, que ano passado eram essenciais ao time.

Muita gente não lembra que Thiago Santos nem sequer treinava no time reserva nos primeiros coletivos comandados por Cuca. Na época, ele trabalhava em um gramado à parte com atletas pouco utilizados.

Quem também deu a volta por cima ao longo da campanha foi o lateral-direito Fabiano, trocado por Lucas com o Cruzeiro, em abril. O camisa 2 tem apenas seis partidas disputadas no Brasileirão, mas participou das últimas quatro.

Muito criticado depois de seu primeiro teste como titular, contra o Cruzeiro, no primeiro turno, ele demorou 20 rodadas para ser utilizado novamente. A partir do jogo contra o Figueirense, provou para Cuca que pode dar conta da lateral direita para que Jean atue como meia.

Difícil definir o time-base? Para o técnico, que pouco repete a formação, também tem sido. A julgar pela vantagem de seis pontos no topo, trata-se de um "problema" bom.

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