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Pré-temporada do São Paulo será "laboratório" para 16 jogadores

Rogério Ceni aproveitará pré-temporada para definir seu elenco no São Paulo - Eduardo Knapp/Folhapress
Rogério Ceni aproveitará pré-temporada para definir seu elenco no São Paulo Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

19/12/2016 08h55

Se Carlinhos e Michel Bastos já sabem que estão fora dos planos do São Paulo para 2017, outros 16 atletas terão a pré-temporada como laboratório. O desempenho nas primeiras semanas de trabalho com Rogério Ceni traçará o destino de garotos vindos da base, emprestados e criticados, dentro ou fora do clube no ano que vem.

A vitoriosa "Geração 96", campeã nove vezes nos últimos quatro anos, terá novos representantes no profissional, já que os jovens não terão mais idade para torneios de base. Completarão 21 anos os volantes Artur e Araruna, os centroavantes Pedro e Gabriel Rodrigues, o lateral-esquerdo Júnior, os zagueiros Kal e Tormena e o lateral-direito Foguete.

Também nascidos em 1996, mas há mais tempo no elenco principal, aparecem o lateral-direito Auro e o zagueiro Lucão. O primeiro fez apenas seis jogos nesta temporada, enfrenta desconfiança do clube e pode se tornar atacante para buscar espaço, enquanto o segundo não é utilizado desde 1º de junho, mas ouve de Ceni e de dirigentes que terá respaldo após perseguição da torcida.

A relação com as arquibancadas deixa ainda mais um jogador com o futuro em xeque. Embora tenha agradado pela postura profissional após ser agredido por torcedores no CT da Barra Funda, Wesley não tem presença garantida e precisará convencer o Mito de que manterá a pegada tão elogiada nos treinos e jogos. A experiência pesa a seu favor.

Peças em fim de contrato ou emprestadas seguirão o mesmo caminho. Ytalo, lesionado e vinculado só até 31 de dezembro, não deve ter tempo nem sequer de mostrar serviço em treinos. Se ficar, será por aposta de Ceni. Jean Carlos e Robson, cedidos até o fim do Campeonato Paulista, também serão analisados, com menos chances para o meia, que já tem proposta do Goiás.

Robson, por outro lado, agradou pela verticalidade nas poucas chances que teve neste ano e conseguiu registrar assistência no duelo contra o Atlético-MG. Pouco, mas suficiente para inspirar mais confiança, por exemplo, do que o lateral-esquerdo Matheus Reis (16 jogos) e o meia Daniel (14 jogos), consultado pela Chapecoense sobre um empréstimo de uma temporada.

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