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Sem Borja e Pratto, Palmeiras prestigia trio que briga por vaga no ataque

Mauro Horita/AGIF
Imagem: Mauro Horita/AGIF

26/01/2017 07h10

Depois de considerar fora dos padrões do Palmeiras as pedidas por Miguel Borja e Lucas Pratto, o Palmeiras quer prestigiar os centroavantes que tem no elenco. Uma das preocupações de Alexandre Mattos com as seguidas perguntas sobre os atacantes gringos é jogar para baixo aqueles que estão no elenco: Alecsandro, Barrios e Willian.

Os três mantêm uma briga aberta pela titularidade. Alecsandro fez os primeiros treinos no time principal e começou o amistoso contra a Chapecoense, mas nesta semana tem trabalhado com os reservas. Barrios, vetado do jogo na Arena Condá por conta de um desgaste muscular, é quem tem sido usado na equipe titular por Eduardo Baptista nesta semana.

O paraguaio, que chegou a ter sua permanência no clube colocada em dúvida, é quem deve começar o amistoso de domingo, contra a Ponte Preta, no Allianz Parque. No ano passado, o camisa 8 fez 22 jogos e marcou quatro vezes; o novo camisa 9, mesmo tendo sido suspenso de forma errada por antidoping, fez 36 jogos e 12 gols. Pelo rendimento, renovou o contrato aos 35 anos.

Willian foi o reforço para a posição desta temporada. Ex-jogador do Cruzeiro, o atleta de 30 anos tem sido usado no decorrer dos treinos e pode fazer sua estreia diante da Macaca. Ele seria apresentado na terça, mas até para mostrar apoio Mattos, que estava na Inglaterra, fez questão de lhe entregar a camisa do clube antes de sua primeira entrevista e pediu a mudança de data - os dois têm boa relação desde os tempos de Cruzeiro. A apresentação, com isso, passou para esta quinta-feira, após o treino.

Por Borja, o Atlético Nacional (COL) pediu 15 milhões de euros (R$ 51 milhões); já o Galo, por Pratto, queria 12 milhões de euros (R$ 40,8 milhões). As quantias foram consideradas inviáveis para os cofres palmeirenses. Por enquanto, Mattos diz que o elenco está fechado, mas o próprio diretor não descarta daqui a alguns meses fazer uma nova busca no mercado. Agora, prefere valorizar o que tem, e até Eduardo Baptista parece aprovar a ideia.

"Estou contente (com as opções). Tenho o Willian para observar, queria ter trazido o Barrios para observar aqui (em Chapecó), mas infelizmente um pouco antes da viagem a gente tomou a decisão de não trazê-lo para não ter risco. O Erik era uma vontade de observá-lo como "9", ele jogou contra mim assim pelo Goiás. Temos jogadores a observar ainda", resumiu o técnico, no sábado.