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Após eliminações, Rogério Ceni traça meta para o Brasileiro: Libertadores

Marcello Zambrana/AGIF
Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

24/04/2017 08h00

Eliminado na quarta fase da Copa do Brasil e na semifinal do Paulistão, o São Paulo já não tem mais objetivos para o primeiro semestre. O clube agora terá um período livre para se preparar para o Campeonato Brasileiro e para a sequência da Copa Sul-Americana. É hora de fazer um balanço do que já passou, ver o que pode ser melhorado e traçar metas.

Para o técnico Rogério Ceni, o balanço até agora é positivo, o principal fator a ser melhorado é a bola parada e a meta é se classificar para a Copa Libertadores de 2018.

"Eu gosto muito do meu trabalho, gosto muito do trabalho da comissão técnica, gosto muito da dedicação dos jogadores. Fomos com 23 jogadores para a Florida Cup e hoje temos sete ou oito opções a mais. Talvez esse elenco fique mais enxuto em um campeonato como o Brasileiro. Agora vamos parar, repensar e traçar uma estratégia para o Brasileiro. A minha expectativa é fazer com que esse time chegue à Libertadores em 2018", disse o ex-goleiro.

Rogério tem se notabilizado por citar as estatísticas dos jogos em suas entrevistas coletivas para exaltar o desempenho do São Paulo mesmo em jogos que terminam com derrota. Depois do empate por 1 a 1 com o Corinthians, que resultou na eliminação do time do Paulistão, o Mito chegou a dizer que o Tricolor foi superior tanto ao rival quanto ao Cruzeiro na Copa do Brasil, mas também usou números para dizer o que não está bom.

"Tomamos muitos gols de bola parada, foram nove em 23 ou 24 que tomamos na temporada. É um número bastante alto. E fizemos sete de bola parada. Temos que trabalhar bola parada a favor e contra. Vamos ter alguns dias para repensar o planejamento, mas vejo com otimismo o que esse time pode produzir em um campeonato de pontos corridos", disse.

O São Paulo só volta a campo em 11 de maio, contra o Defensa y Justicia, no Morumbi, pela Copa Sul-Americana. O Brasileiro começa em 14 de maio, no reencontro com o Cruzeiro, em Belo Horizonte.

"Existe análise de performance e de resultado, ou seja, o número frio e o número real. Temos 60% a mais de gols feitos do que sofridos, é um time que propõe jogo, que joga para a frente. Joga invariavelmente no 4-3-3, 4-4-2 ou até 4-2-4, como no fim do jogo com o Cruzeiro. Perdemos o nosso principal armador, que é o Cueva, em sete jogos consecutivos, e ainda não tínhamos o Thomaz, então tivemos que improvisar. Chegamos à semi do Paulista, que é o mínimo que um grande clube pode fazer. Poderíamos ter ido além e disputar a final contra a Ponte, que fez grande jogo contra o Palmeiras, o time que todos esperavam ver na final. Na Copa do Brasil pegamos o Cruzeiro, um time forte. Vou fazer um levantamento para ver o que o trabalho mostra. O número frio a gente já sabe", analisou Ceni.

Até agora, a carreira de Ceni como treinador tem 25 jogos, 11 vitórias, 10 empates e 4 derrotas. Esses números englobam Paulistão, Copa do Brasil, os dois jogos da Florida Cup, torneio amistoso vencido pelo Tricolor, e o jogo de ida contra o Defensa y Justicia pela Sul-Americana.