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Walter mira 1º jogo pelo Corinthians em 2017: "Disposição, vontade e raça"

Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Imagem: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

07/11/2017 06h40

Walter sabe o que precisa fazer em sua estreia pelo Corinthians em 2017, nesta quarta-feira, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada. O goleiro quer encarar com naturalidade o duelo na Arena da Baixada e mostrar disposição, vontade e raça.

Ele será o substituto de Cássio, que está com a seleção brasileira para amistosos na Europa e desfalcará o time em pelo menos dois jogos, contra Atlético-PR e Avaí. Há ainda a possibilidade de o titular perder o confronto com o Fluminense, porque retornará ao Brasil horas antes.

"A gente tem que encarar como se fosse uma final, jogo a jogo como tem sido desde o início do ano. Comigo não será diferente. Tenho que entrar, fazer bem o meu papel, ajudar a equipe de qualquer forma para a gente conseguir o resultado positivo e se aproximar ainda mais do título. É o que a gente almeja. Tenho de encarar com naturalidade, muita disposição, vontade e raça, como o torcedor gosta. Sempre que precisa, a gente tenta fazer o melhor", afirmou Walter.

"Sempre trabalho o ano inteiro esperando por uma oportunidade. A gente gosta do que faz, está feliz em uma grande equipe. Minha dedicação sempre foi a mesma, não preciso mudar, não tem sido nada diferente. Muda no jogo a concentração para a partida, isso dá uma mudada, mas no dia a dia o trabalho é o mesmo", acrescentou.

Após terminar 2016 como titular, Walter não atuou nesta temporada porque sofreu uma lesão goleiro ainda não atuou em 2017 porque sofreu um edema ósseo no quarto arco costal no início do ano. Com isso, ele foi desfalque na pré-temporada e também no único jogo que Cássio foi poupado, contra o Linense, na primeira fase do Paulistão.

Mesmo sem ter entrado em campo, Walter acredita que contribui para a campanha nesta temporada. Ele contou como tenta aconselhar os jogadores durante as partidas e elogiou o clima no elenco.

"A gente tenta contribuir no banco de reservas, nos treinamentos, no intervalo dos jogos. Converso bastante, passo dicas. A gente fala no geral, pega uns pontos ou algum jogador, vai lá e dá uma dica, porque sabe o que o jogador já fez e o que pode render. A gente procura dar esses "feedbacks". Não só eu, mas também o Fellipe Bastos, o Danilo. E é legal porque todos respeitam o que a gente está falando, vão lá e fazem em campo. Você pega uns times aí que um fala, o outro fala, o outro resmunga. O que está sendo legal é esse clima que o Corinthians criou, essa família que foi criada e estamos colhendo ótimos frutos", disse Walter.

"Gosto de falar bastante, lá do banco eu consigo falar mais com os laterais e pontas. No jogo não é diferente. Sempre gostei de chamar a atenção, orientar, não xingar, esbravejar, mas sempre ajudar e orientar e dar uma força", completou.