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Aproveitamento de 82% e 2 gols sofridos: como o Palmeiras encostou na ponta

Felipão orienta o time do Palmeiras durante jogo contra o Cruzeiro - Paulo Whitaker/Reuters
Felipão orienta o time do Palmeiras durante jogo contra o Cruzeiro Imagem: Paulo Whitaker/Reuters

25/09/2018 07h00

Nesta terça-feira (25), a queda de Roger Machado completa dois meses, dia da derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no Maracanã. Na época distante da briga pelo título brasileiro, o Palmeiras arrancou e não perde desde então, há 11 rodadas. Como resultado, está a um ponto do líder São Paulo.

Quando decidiu trocar o comando técnico, o Palmeiras estava em sétimo lugar, a oito pontos do então primeiro colocado, o Flamengo, com uma campanha irregular: seis vitórias, cinco empates e quatro derrotas em 15 partidas.

Desde então, o time tem oito vitórias e três empates, com Luiz Felipe Scolari no banco em nove deles. No triunfo sobre o Paraná por 3 a 0, a primeira desta sequência, o técnico já estava contratado, mas ainda definia sua volta de Portugal; Wesley Carvalho, comandante do sub-20, foi quem cuidou da equipe. No empate com o Bahia, foi a vez de Paulo Turra substituir o chefe, suspenso.

Durante esta série de 11 jogos invictos, o Palmeiras fez 16 gols, sofreu apenas dois e assim se tornou o dono do melhor saldo da competição (+21). O aproveitamento é alto: quase 82% dos pontos, sendo que apenas nas vitórias contra Atlético-PR e Botafogo a escalação era a considerada titular.

Por consequência a este bom momento, o Verdão tem a melhor campanha do returno, com 17 pontos em 21 possíveis. Nesta quarta, o time dará uma pausa em sua ascensão no Brasileiro para decidir uma vaga na final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, no Mineirão - o Palmeiras perdeu a primeira semi em casa, por 1 a 0.

No domingo, as equipes se reencontram, desta vez pelo torneio nacional, no Pacaembu. O Cruzeiro de Mano Menezes está fora da briga pelo título brasileiro, mas ainda não foi derrotado no returno: são duas vitórias e cinco empates.