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Bandeira depõe sobre tragédia no Fla e confia em resolução rápida do caso

Eduardo Bandeira de Mello prestou depoimento hoje sobre o incêndio no Ninho - Gilvan de Souza/ Flamengo
Eduardo Bandeira de Mello prestou depoimento hoje sobre o incêndio no Ninho Imagem: Gilvan de Souza/ Flamengo

02/04/2019 15h54

Eduardo Bandeira de Mello, que foi presidente do Flamengo entre 2013 e 2018, prestou depoimento, nesta terça-feira, sobre o incêndio no alojamento da categoria de base, no Ninho do Urubu, que aconteceu no início de fevereiro e teve 10 vítimas fatais, além de outros três jovens hospitalizados.

O ex-mandatário rubro-negro demonstrou confiança em que as investigações sobre o caso tenham respostas em breve.

"Não tem nenhuma novidade. Está tudo caminhando bem, vai se chegar a uma conclusão rápida", disse, em entrevista ao SporTV, Bandeira, que completou: "Acho que não (está sendo indiciado em algum tipo de crime)".

Diversos funcionários e dirigentes do Flamengo já foram ouvidos pelas autoridades que investigam o caso.

Até o momento, o Rubro-Negro só chegou a um acordo em relação às indenizações com as famílias das vítimas fatais, com a do Athila Paixão. O restante dos familiares ainda não chegou a um denominador comum com o clube e há o risco de parar na Justiça.

O incêndio vitimou Arthur Vinicius, de 14 anos, Athila Paixão, 14 anos, Bernardo Pisetta, 15 anos, Christian Esmério, 15 anos, Gedson Santos, 14 anos, Jorge Eduardo, 15 anos, Pablo Henrique, 14 anos, Rykelmo de Souza Viana, 16 anos, Samuel Thomas Rosa, 15 anos, e Vitor Isaías, 14 anos.

Cauan Emannuel, Francisco Dyogo e Jhonata Ventura foram hospitalizados e já receberam alta médica.

O Ninho do Urubu chegou a ser totalmente interditado pela Prefeitura do Rio de Janeiro e, atualmente, está podendo receber apenas as atividades do elenco profissional. Menores de idade ainda não podem entrar no centro de treinamento e, enquanto isso, as categorias de base estão realizando trabalhos no CT do Audax, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.