Peres ameniza briga com empresário na Vila: "foi mais provocação"
O presidente do Santos, José Carlos Peres, minimizou a confusão que teve com o empresário de Caju, Anderson Francisco, na última quinta-feira, na Vila Belmiro. O mandatário santista disse que a briga "foi mais provocação" e não considerou o empurrão como uma agressão.
"Foi uma discussão só, acalorada, né? Mas é sem nenhum tipo, não me machucou, não me fez nada. É aquela história, mas não é nada disso. Não me agrediu, porque não seria louco. Estava com dois seguranças altos, foi um empurrão, mas não dá para caracterizar. Foi mais provocação do que outra coisa" explicou Peres.
Ao LANCE!, o agente afirmou que a discussão aconteceu por Peres ter 'sumido' em relação à negociação de Caju com o Braga-POR. O clube português ofereceu 500 mil euros (cerca de R$ 2 milhões), enquanto a diretoria do Peixe quer mais 100 mil euros (R$ 2,4 milhões). Anderson também afirmou que Peres teria gritado com ele.
Peres ressaltou que o Santos tem de ser protagonista na venda de seus atletas, sem ser 'mandado' por empresários.
"O Santos mudou a relação com empresários, empresário não manda mais no clube. Ele não manda, o clube tem sua própria soberania e vai ter de respeitar. Quem faz o preço do atleta somos nós. Tivemos a venda do Vecchio e foi no mais alto nível. A gente quer 30% (futura venda) e mais X de dinheiro. Estamos há mais de 10 dias gladiando. Temos de pensar no clube", disse o mandatário santista.
Caju foi emprestado ao Apoel-CHI na temporada passada, teve o aval do técnico Jorge Sampaoli para retornar, porém não deve ser utilizado pela forte concorrência com Jorge e Felipe Jonatan.
Se liberar Caju nos próximos dias, o Santos economizará R$ 1,5 milhão com salários e encargos do atleta. O Peixe quer ficar com 30% de uma futura venda do lateral esquerdo.
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