Arthur Zanetti revela ciúmes da namorada e cuidados com a medalha após ouro em Londres

Campeão olímpico em Londres-2012, Arthur Zanetti faturou o primeiro ouro da história do Brasil na ginástica artística masculina. O grande feito na carreira do atleta lhe rendeu um assédio muito grande: durante o papo no UOL Esporte Entrevista, ele revelou que após a conquista o público se aproximou bastante, fator que até costuma deixar sua namorada com ciúmes, e o faz ampliar os cuidados com a medalha olímpica.

Arthur, 22, namora há um ano e 11 meses. Ele afirmou que a sua namorada não causa problemas, mas que ela faz marcação cerrada no assédio dos fãs, principalmente das mulheres, que, às vezes, até passam do ponto.

“Às vezes tem algumas meninas que pedem pra tirar foto, e ela fica meio do lado. Mas com algumas não é só tirar foto, algumas tentam colar o rosto, e aí ela fica meio brava”, contou, lembrando de um caso especial. “Teve até uma vez que uma menina veio tirar foto. Ela perguntou para mim se podia, e eu permiti. Ela perguntou pra minha namorada, e ela disse que sim, meio brava. A menina tirou foto e saiu rapidinho”, sorriu.

Zanetti admitiu que o assédio hoje em dia é muito maior do que antes da Olimpíada. No entanto, ele comemorou o fato de receber tanta atenção, direcionando o foco para a ginástica.

“Sim, teve uma mudança bem grande, a imprensa está bem mais (presente) do que antes. E isso é bom, porque leva o meu nome e o da ginástica para frente. Começou com Daniele (Hypolito), Dayane (dos Santos), Diego (Hypolito), e eu estou levando o nome agora”, exaltou, reconhecendo que se assustou um pouco com o reconhecimento do público nas ruas.

“Estou sendo bastante reconhecido. Até me impressionei, porque não achei que seria desse jeito. Às vezes estou passando na rua e as pessoas buzinam, dão parabéns. E para mim é um pouco complicado, porque sou muito tímido”, contou.

Apesar da timidez, Arthur não foge do contato com os fãs, que pedem para ver a medalha. No entanto, ele afirmou temer pela segurança dela, e tenta evitar maus cuidados das pessoas que conseguem tê-la em mãos por alguns instantes.

“Ela está guardada em casa, na minha gaveta, bem segura. Não vou enquadrar, mas acho que ela não pode ficar muito a mostra, porque é uma medalha olímpica, a gente não consegue uma dessa toda hora”, argumentou. “Deixar encostar eu deixo, porque essa medalha não é só minha, é de todo mundo. Mas estou sempre segurando na fita, porque se ela cair, eu estou segurando”, explicou.

Por fim, Zanetti afirmou que quer viver o momento atual. Mesmo sabendo que a carreira de atleta é curta, ele ainda não pensa em aposentadoria: quer competir pelo menos por mais dez anos, e tem como principal objetivo os Jogos Olímpicos do Rio-2016, ainda que, admite, ainda não tenha começado a treinar para eles.

"Acho que e uma coisa muito distante (a aposentadoria), mas tem que pensar. Meu objetivo é competir em 2016, mas a media de atleta é competir até 30, 32 anos. Se o corpo aguentar até mais que isso, quem sabe. Se não der, tudo bem"