Ginástica brasileira chega ao 2º mundial sem mulheres em uma final

A falta de experiência do Brasil no Mundial de Ginástica Artística de Nanning, na China, pesou. A equipe brasileira feminina, que já foi a quinta melhor do mundo em 2007, chegou, nesta segunda-feira (6), a duas edições da competição sem emplacar nenhuma atleta em finais.

Em Nanning, o time comandado pela experiente Daniele Hypolito, mas com cinco estreantes em torneios desse nível, ficou em 16º lugar (os EUA estão em primeiro, com 235,038). Além disso, nenhuma atleta chegou a uma final individual. A melhor foi Daniele Hypolito, 34ª no individual geral (que classifica as 24 melhores para a decisão) e 31ª no solo (em que só oito vão para a final).

O desempenho é pior que o do ano passado. Na Bélgica, as brasileiras estiveram entre as três reservas em duas finais, Letícia Costa no individual geral e Daniele Hypolito, na trave. Na China, nem mesmo isso aconteceu.

A esperança, porém, é que a situação mude já no ano que vem. Também veterana, Jade Barbosa foi cortada da competição na China por lesão, mas deve estar em condições de competir em Glasgow, na Escócia. Além disso, as duas maiores revelações do esporte no Brasil, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva, dona de três medalhas nos Jogos Olímpicos da Juventude, poderão estrear na categoria principal no torneio do ano que vem.

Com as três atletas, as chances de classificação da equipe nacional para os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, devem aumentar. No Mundial de 2015, os oito times finalistas garantem vaga. As outras quatro serão definidas no evento teste, no Rio de Janeiro.

Enquanto no feminino o Brasil busca novas atletas, no masculino o time confirmou sua força na China. Pela primeira vez, o país está na decisão por equipes, que será disputada nesta terça-feira, a partir de 8h. Além disso, o time tem quatro finalistas individuais: Arthur Zanetti (argolas), Diego Hypolito (solo), Arthur Nory (Individual geral) e Sergio Sasaki (individual geral e salto).