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Tiger Woods é processado por morte de funcionário de seu restaurante

Morte de bartender em acidente resultou em ação contra golfista e seu restaurante, o The Woods - Mike Ehrmann/Getty Images/AFP
Morte de bartender em acidente resultou em ação contra golfista e seu restaurante, o The Woods Imagem: Mike Ehrmann/Getty Images/AFP

Do UOL, em São Paulo

14/05/2019 14h40

O golfista Tiger Woods, sua namorada Erica Herman e um restaurante em nome dele são alvos de um processo por homicídio culposo - ou seja, sem intenção de matar - em West Palm Beach, na Flórida.

Segundo a ação de 12 páginas, assinada em 13 de maio de 2019, o restaurante The Woods é responsável pela morte de Nicholas Immesberger, bartender do estabelecimento, no dia 10 de dezembro de 2018.

Immesberger, de 24 anos, consumiu excessiva quantidade de álcool após seu turno de trabalho, sem que a equipe do estabelecimento suspendesse o consumo ou evitasse que o cliente fosse embora dirigindo. No trajeto, o funcionário sofreu um acidente e acabou falecendo.

Tiger Woods consta como o proprietário do The Woods, enquanto Erica Herman é a gerente geral do estabelecimento. De acordo com a ação, o quadro de funcionários já havia recebido antes o pedido para não permitir que Nicholas Immesberger ingerisse bebidas alcoólicas no trabalho; no entanto, a vítima teria inclusive "socializado" com Tiger Woods e Erica Herman no local dias antes do acidente fatal.

"Os funcionários e os administradores do The Woods tinham conhecimento direto de que Immesberger possuía um problema com álcool", registra o texto do processo. "De fato, funcionários e administradores sabiam que Immesberger havia frequentado reuniões dos Alcoólicos Anônimos antes da noite de seu acidente e vinha tentando tratar sua doença. Apesar disso, funcionários e administradores do The Woods continuaram a oferecer álcool a Immesberger durante seu trabalho, bem como após seu trabalho, quando ele se sentou ao bar", acrescenta.

De acordo com a legislação de Flórida, Tiger Woods pode ser responsabilizado pelo acidente como proprietário do estabelecimento, mesmo sem estar fisicamente presente no local no dia da morte de Nicholas Immesberger. O processo poderia render uma indenização superior a US$ 15 mil (pouco menos de R$ 60 mil) aos familiares do funcionário.