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Judoca Rafael Baby incentiva o fã Ronaldo no Medida Certa e até cogita participar: "se não fico gigante"

Rafael Silva, o Baby, após intenso treinamento em Salvador - José Ricardo Leite/UOL
Rafael Silva, o Baby, após intenso treinamento em Salvador Imagem: José Ricardo Leite/UOL

José Ricardo Leite

Do UOL, em Salvador

27/10/2012 06h00

Com 2,03 m de altura e 165 kg, o judoca brasileiro Rafael Silva, o “Baby”, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, já virou referência quando o assunto é o excesso de peso. Não se cansa de ser perguntado sobre o assunto. “Várias vezes, várias vezes. Mas é normal. Desperta curiosidade.”

O lutador da categoria dos pesados foi o atleta mais pesado do Brasil na Olimpíada e fez até com que o ex-atacante Ronaldo virasse seu fã. Logo após Baby conseguir a medalha, o Fenômeno mostrou sua identificação no Twitter.

“Não sei porque, me identifico com o Rafael  Baby! #boamoleque”, escreveu o jogador.

Baby, que se prepara para o Mundial por equipes, em Salvador, ainda se recorda da lembrança do ex-jogador e aproveita para elogiar sua performance no programa Medida Certa, do Fantástico, em que Ronaldo tem que perder peso. Questionado se toparia participar do programa após o fim de sua carreira, ele não se opôs à ideia.

“Tenho [visto], tenho, tenho sim. Acho que ele está emagrecendo bem. Ele tem força de vontade. Ele até comentou que se parecia comigo, lembra? Ele comentou dando uma zuada, mas os dois são gordinhos e com habilidade”, falou.

“Acho que eu faria sim. Não dá pra pensar agora, mas sim. Tem que perder peso [depois que parar] se não fico gigante, né?”, disse, bem humorado.

Baby compete na categoria com mais de 90 kg no judô. Diz que não tem meta e nem faz as contas para ter um peso apropriado para lutar. E afirma ainda se alimentar bem e que não tem dificuldades para controlar a boca.

“Fazemos um trabalho pra substituir massa gorda colocar mais massa magra. Como não tem limite, vou ficando mais forte e o peso aumenta. A gente não faz trabalho de pesar 150 kg ou 140 kg. É mais medidade proporção”, explicou.

“Antes era um pouco difícil [controlar a boca], mas agora é rotina e você acaba se acostumando. Não dá pra rodar com combustível adulterado. Me alimento bem”, finalizou.