Em show de luta livre de mentira, lutador quase é preso de verdade por pisar na bandeira do Brasil
O WWE, o mais importante evento de luta livre profissional do mundo, realizou na noite de quinta-feira seu primeiro show no Brasil. E o evento, que teve oito lutas de mentirinha, quase terminou em confusão de verdade. Na última luta da noite, o canadense Chris Jericho pisou na bandeira do Brasil durante uma provocação ao público – comum em eventos da modalidade.
Os policiais que cuidavam da segurança do evento, porém, consideraram o ato um desrespeito à bandeira e foram até a beira do ringue para prender o lutador. A organização impediu que os policiais se aproximassem e fez com que Jericho se desculpasse.
Assim que um membro do WWE chegou perto do ringue, o lutador pegou o microfone e fez um discurso de elogios ao Brasil. “Eu quero pedir desculpas por ter pisado na bandeira brasileira. Eu adorei este país. É um dos mais bonitos do mundo e tenho muito orgulho de estar aqui”, disse o lutador.
A reportagem do UOL Esporte abordou o responsável pela segurança do evento da PM, membro do 2º Batalhão de Choque, que pediu para não ser identificado. Segundo o policial, como a retratação pública foi feita imediatamente, o canadense não seria autuado. Os policiais, porém, se mostraram bastante desconfortáveis com a situação e continuaram próximos do ringue até a saída dos lutadores.
Provocações ao público e ao país em que o evento está sendo realizado são comuns em eventos de luta livre profissional. Os combates são encenados, com os vencedores previamente definidos, e seguem um roteiro simples. Em todas as lutas um lutador representa o bem e outro, o mal.
Os lutadores do bem são sempre os mais aclamados pela torcida, são os mocinhos, lutando sempre dentro das regras. Os vilões não respeitam ninguém, infringem regras e provocam os torcedores. Essa postura faz parte do show e é usada para criar um ambiente de torcida vibrante, principalmente em locais que não estão muito acostumados com o WWE, como o Brasil.
Jericho, inclusive, não foi o único a provocar o Brasil. Durante uma luta de duplas, os porto-riquenhos Épico e Primo também fizeram um discurso desrespeitoso. “Não falamos português e não nos importamos com isso. Viemos de Porto Rico, não de um país barato e sujo como esse”, falou Épico.
Outro que provocou o público foi The Miz, que veio ao Brasil no início do mês para promover o show do WWE. Ao entrar no ringue, ele mandou os torcedores que o vaiavam calarem a boca: "Cala a boca, otário", falou, com sotaque.
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