Renan Barão comemora vitória sobre o inglês Brad Pickett no UFC 138, seu último duelo

Renan Barão se diz pronto para ser campeão em dobradinha com Aldo

Com três campeões do UFC atualmente, o Brasil ainda tem talentos a explorar e não está longe de retomar o domínio no número de cinturões em relação aos Estados Unidos. Uma das esperanças está na categoria galo, com a ascensão de Renan Barão. O potiguar volta ao octógono neste fim de semana, no UFC 143, embalado por vitórias convincentes. O sonho é imitar o campeão dos penas José Aldo, seu companheiro de treinos, para chegar no topo da organização.

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Barão terá pela frente Scott Jorgensen, voltando ao card principal do UFC, em sua terceira luta pelo evento. Ele fará o quarto combate da noite em importância, em uma noitada com Nick Diaz enfrentando Carlos Condit pelo cinturão interino dos meio-médios.

Barão já começa a ser cotado para uma disputa de cinturão, apesar que terá de aguardar. O campeão Dominick Cruz vai ser técnico do The Ultimate Fighter 15, nos EUA, e ao fim do reality vai enfrentar o técnico rival no programa, reencontrando Urijah Faber.

“Fico feliz que já se fale e, quando a hora chegar, eu vou agarrar. Estou cada vez mais perto do meu objetivo. Não sei bem o prazo, isso está na mão dos patrões, mas mais umas duas lutas, dependendo de como me apresentar, e posso chegar lá. Estou pronto para realizar mais este sonho”, disse o peso galo.

O detalhe é que ele é da equipe Nova União, que tem como principal estrela José Aldo e no comando o técnico Dedé Pederneiras, um dos mais respeitados da atualidade.

“Sempre tive esse inspiração nos meus treinos, com a presença de gente como o Aldo, que é um cara que despontou. Nossa equipe tem muitos lutadores que são agressivos, como eu e ele, e é sempre com este objetivo que entro no octógono. Tem que cair pra dentro”, explicou Barão.

A volta ao card principal condiz com suas atuações. Oriundo do WEC, ele estreou no Ultimate vencendo Cole Escovedo por pontos no UFC 130. Em novembro, no UFC 138, fez a luta da noite e finalizou Brad Pickett no primeiro assalto, em uma vitória que saltou aos olhos da organização, tanto que ele retorna apenas três meses após este duelo.

“Realmente faz pouco tempo que lutei. Eu estava bem treinado contra o Pickett e consegui soltar o jogo. Para agora, só precisei apertar a preparação para poder ficar 100%. Este é o meu trabalho e fiquei feliz com este chamado”, afirmou o lutador de 24 anos, que tem 27 vitórias, uma derrota e um “no contest” no cartel.

O rival Scott Jorgensen, deve oferecer trabalho, pela experiência. Ele lutou contra Dominick Cruz pelo cinturão do WEC, mas foi derrotado em 2010. No ano passado, passou ao UFC e venceu seus dois combates.

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