Shogun 'proíbe' filha de lutar e pede troca das cotoveladas por pisões no UFC
Um dos grandes nocauteadores do MMA, Maurício Shogun mostra no ringue duas das mãos mais pesadas da modalidade, desde os tempos de Pride até hoje no UFC. Mas, apesar de se orgulhar e muito dos seus feitos, o curitibano não quer ver sua filha seguindo o caminho das lutas. Convidado do UOL Esporte Entrevista nesta quarta-feira, Shogun disse que um filho garoto até seria encorajado, mas não sua garotinha.
Shogun é pai de Maria Eduarda, de dois anos e meio. Apesar de não assistir às lutas do pai, ela já aprendeu a repetir com socos no ar o que ele faz no octógono, mas se depender de Shogun seu futuro está longe das lutas.
Ex-campeão do UFC Maurício Shogun posa com a mulher, Renata, e a filha, Maria Eduarda
“Minha filha eu não gostaria que fosse lutadora. Se fosse um filho, eu iria apoiar, mas sem querer obrigar”, afirmou o ex-campeão do UFC, sem esconder seu lado protetor em relação à filha, apesar de reconsiderar a questão se tivesse um menino.
“Ela já está com dois anos e meio, é meu amor eterno. Minha esposa não gosta de mostrar as lutas para ela, porque ela é muito pequena, pode não entender. Mas ela acabou vendo alguns lances e ela já sabe o que eu faço”, adicionou ele.
Shogun comentou sua última luta, com nocaute sobre Brandon Vera, e a próxima, em dezembro contra o sueco Alexander Gustafsson, e também relembrou alguns momentos da carreira. Entre eles, admitiu ter saudade de algumas regras do passado, como as do Pride. Lá, era permitido o pisão, que o curitibano defende, em detrimento das possíveis cotoveladas, que são legais no UFC, mas causam grandes cortes nos atletas.
“Eu acho que pisão machuca menos do que cotovelada, nunca vi ninguém que se machucou seriamente com um tiro de meta ou pisão. Sou contra cotovelada. Acho que tinha de ser proibida pelo menos, já seria algo muito bom se fizessem isso”, explicou ele.
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