Pai suicida, parto problemático e ascendência negra: conheça mais da musa Ronda Rousey
Uma Medalhista olímpica de judô e campeã no MMA com seis vitórias, todas elas finalizando com chaves de braço no primeiro round, Ronda Rousey virou um fenômeno no mundo das lutas. E não só pelos resultados. A beleza, o jeito sem papas na língua e um histórico de vida rico transformaram a musa de 25 anos em uma celebridade digna de virar capa de revistas nos Estados Unidos.
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Mês após mês, Rousey vem ganhando destaque na imprensa de seu país. Seja mostrando os belos traços - como no ensaio nu para a revista "Body Issue "da ESPN -, ou em grandes artigos de publicações como a Rolling Stone e a Sports Illustrated.
A visibilidade da lutadora permitiu que ela não mostrasse apenas seus resultados impressionantes nos ringues, o lado mais conhecido de sua carreira, mas também tivesse a chance de expor detalhes de sua vida pessoal. Enquanto não surge uma nova luta para Ronda, veja algumas histórias da musa do MMA e ajudam a conhecê-la melhor. Confira a seguir:
Falta de oxigenação no parto dificultou a fala na infância da hoje 'linguaruda'
Ronda teve uma vida difícil desde o princípio. Seu parto foi complicado e a falta de oxigenação em seu cérebro por alguns momentos causou problemas posteriores - hoje totalmente superados. A norte-americana sofreu principalmente com a fala e teve exaustivo acompanhamento fonoaudiológico para desenvolver melhor suas habilidades, já que nem a sua família a entendia corretamente. Curiosamente, hoje Rousey é conhecida pela língua afiada, com provocações tão fortes contra rivais como Cris Cyborg, que é até criticada por isso.
Suicídio do pai, aos 8 anos, aumentou o foco no judô
Não bastasse a complicação no parto e os problemas na fala, Ronda teve de lidar com o suicídio do pai, logo aos 8 anos de idade. A lutadora não fala muito do assunto, e prefere dar exemplos positivos do que passou com ele. Ronda conta a história de quando o pai, que trabalhava numa fabricadora de navios e aviões, tornou-se o primeiro a apostar na contratação de negros, mesmo com a ameaça de demissão de outros trabalhadores. “Eu tenho a coragem dele”, diz a bela, que sem o pai aumentou sua dedicação ao esporte.
Pioneira no judô dos EUA, mãe insistiu nas hoje famosas chaves de braço
Se a história com o pai é triste, a mãe acompanha a lutadora até hoje. Foi Ann Maria De Mars a maior responsável pela carreira de Ronda no judô. Ann Maria foi ela mesmo uma judoca, e pioneira: foi a primeira norte-americana a conquistar um ouro disputando Mundial. Uma história interessante é que a própria Ann Maria ensinou chaves de braço para Ronda, o que virou um golpe mortal nas mãos da musa. “Você vai treinar as chaves de braço tanto, que ninguém poderá defendê-las”, profetizou. Hoje, Ronda tem seis vitórias no MMA e em todas usou esta arma para acabar as lutas.
Loirinha de ascendência negra: bisavô venceu preconceito e ensinou lição
Quem vê as fotos da branquinha e loirinha Ronda Rousey - até nas de criança - não deve imaginar que a lutadora tem ascendência negra. E esta história está entre aquelas que ele leva de exemplo para sua vida. O bisavô de Ronda, Alfred Waddell, nasceu na Venezuela e sofreu pelo fato de ser negro. Seu sonho era audacioso em um tempo de preconceito: queria ser medico. Alfred se mudou para Nova York, mas nenhuma universidade aceitava um aluno de medicina negro. O jeito foi ir para o Canadá, onde o venezuelano conseguiu construir uma respeitada carreira - alvo até de um documentário da rede CBC.
Doutora Ronda: certificado de Harvard em mixologia conseguido em uma tarde
Não é que Ronda Rousey tenha cursado anos de estudo e tennha uma carreira acadêmica brilhante. Mas, se você quiser, pode até chamá-la de doutora. “Eu tenho um certificado de doutora em mixologia”, conta ela. Mixologia é o termo usado para a criação de coquetéis. “Uma amiga minha era assistente em uma pesquisa e me levou para lá. Então, sou uma doutora de Harvard, mas bastou uma tarde. Durmam com essa, espertalhões”, brinca a bela.
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