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Bizarro: Atleta lambe sangue de rival e supercola encerra luta em evento de MMA

A luta do WOCS poderia ter sido marcada pela estreia de Vitor "Leite Ninho"(c), filho do ator da Record Giuseppe Oristanio (d), mas o lutador Onofre Lima (e) roubou a cena lambendo o sangue do rival - Divulgação/Arte UOL
A luta do WOCS poderia ter sido marcada pela estreia de Vitor "Leite Ninho"(c), filho do ator da Record Giuseppe Oristanio (d), mas o lutador Onofre Lima (e) roubou a cena lambendo o sangue do rival Imagem: Divulgação/Arte UOL

Do UOL, em São Paulo

13/04/2013 06h00

A 25ª edição do WOCS, no Rio de Janeiro, foi marcada pelas bizarrices. E das fortes. A noitada, realizada na sexta-feira, teve um lutador lambendo o sangue de seu rival e um outro combate sendo encerrado antecipadamente, depois de uma supercola cair no olho de um dos competidores e impossibilitar seu retorno para a disputa.

O evento de MMA teve a estreia do jovem de apenas 18 anos Vitor “Leite Ninho”, que além do engraçado apelido é filho de Giuseppe Oristanio (ex-ator de Malhação e hoje na Record). A polêmica é que, além de ele ter sido nocauteado, teve seu sangue lambido pelo rival Onofre Lima.

Onofre Lima dominou a maior parte do combate. No segundo assalto, levou um soco que quase o levou a nocaute, mas reagiu, levou Vitor ao chão, montou e, com uma enxurrada de golpes, obrigou o árbitro a interromper o combate. Foi na comemoração que veio a cena estranha.

Onofre correu em direção a Vitor, passou a mão em seu rosto ensanguentado e lambeu os dedos. O gesto causou polêmica ainda em cima do ringue, e, vendo o resultado da sua ação, o vencedor se desculpou. “Queria pedir desculpas, às vezes no calor do momento você faz merda. Não foi com a intenção de provocar ou humilhar ninguém. Quero pedir desculpas a ele, sua equipe e à sua família”, disse ele, ao canal Combate.

Vale lembrar que o norte-americano BJ Penn ficou famoso por fazer a mesma coisa e também causou polêmica no UFC. Ele lambeu o sangue de Matt Hughes que havia ficado em seu rosto na vitória por finalização pelo UFC 46, em 2004. E repetiu o “ritual” contra Sean Sherk, Joe Stevenson e Diego Sanchez

Supercola encerra combate - mas lutador vence

Se o caso contado a cima já era estranho, o que aconteceu com Carlos Alberto Lobo foi ainda pior. Durante o intervalo do segundo para o terceiro round, Lobo simplesmente não pôde retornar para a disputa contra Marcos Nenê: tudo porque seu olho direito estava grudado.

O grande problema é que os corners algumas vezes tem em seu material de trabalho supercolas, que são improvisadas em caso de emergência para grudar cortes e, assim, estancar sangramentos. Quando um integrante da equipe deixou a cola vazar  em direção ao rosto do atleta e ela entrou em contato com os cílios e as pálpebras de Lobo, o resultado foi o pior possível. O lutador ainda tentou se livrar da cola, cortar um pedaço dos cílios, mas não adiantou.

“Foi uma fatalidade, eu estava ganhando e deixaram cair Super Bonder na minha vista e não deu para voltar”, disse o lutador ao canal Combate.

Não bastasse o caso bizarro, o resultado da luta foi anunciado como No Contest (sem resultado), mas acabou revertido em vitória para o próprio Lobo. Com dois rounds já transcorridos, foi levada em conta a pontuação até o momento da interrupção e dado o triunfo a ele. Na saída do octógono, os lutadores se comprometeram a fazer um novo duelo no próximo WOCS.