Anderson esquece selinho e encara Weidman, que escuta grito de "vai morrer"

Diferentemente do que aconteceu em julho deste ano, quando Anderson Silva e Chris Weidman deram um "selinho" após a pesagem do UFC 162, os lutadores tiveram uma encarada mais tranquila nesta sexta-feira, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Apesar da pesagem ser nos Estados Unidos, Chris Weidman teve de encarar muitas vaias e gritos de "uh, vai morrer" dos brasileiros presentes na arena, que eram maioria no local.

Antes de uma das lutas mais esperadas do ano, pelo UFC 168, Anderson Silva e Chris Weidman se encararam sem provocações. O campeão até fez de se aproximar do brasileiro, mas o Spider se afastou e preferiu fazer guarda. No momento mais tenso da pesagem, o brasileiro ignorou o aperto de mão do americano e fez um cumprimento de arte marcial.

Após a pesagem, Anderson Silva agradeceu o apoio dos torcedores. "Gratificante [apoio da torcida], espero que amanhã, eu possa fazer com que esse calor humano seja retribuído com a vitória", falou o atleta ao Canal Combate.

Ao comentar sobre a luta, Weidman disse que o combate com Anderson pode mudar sua vida. “Essa luta é meu mundo. Oportunidade que eu tenho de mudar minha vida e vida da minha família. Vou tentar não desenvolver tanto”, falou.

O brasileiro tentará neste sábado recuperar o cinturão dos médios contra o americano. Weidman foi o responsável pela única derrota da história de Anderson no UFC.

A encarada entre Miesha Tate e Ronda Rousey, detentora do cinturão dos galos femininos, foi tranquila, apesar da rivalidade entre as duas.

Outro brasileiro a lutar no UFC 168 é William Patolino. Ele teve uma encarada ligeiramente tensa com Bobby Voelker, ficando nariz com nariz com o lutador.

Primeiro brasileiro a lutar no card principal, Diego Brandão não conseguiu bater o peso. Por conta de um acidente de carro que sofreu há cerca de duas semanas, ele teve de interromper o processo de corte de peso. Com isso, ficou quase 3,5 kg acima do limite da categoria peso pena, que é de até 66 kg. Mesmo assim, a luta contra Dustin Poirier está mantida.

Gleison Tibau e Fabrício Morango, os outros representantes do país, atingiram o peso necessário para os combates do sábado.