Jon Jones diz que Anderson precisa se aposentar: "vai fazer seminários"
O lutador norte-americano Jon Jones elogiou o "ídolo" Anderson Silva, mas aconselhou o brasileiro a não voltar a lutar após as suas últimas duas derrotas para Chris Weidman, que lhe renderam uma grave fratura na perna esquerda. Para ele, o Spider já fez tudo o que podia pelo MMA e deve se dedicar agora a "fazer seminários e ajudar as crianças do Brasil".
"Estou esperando que Anderson fique longe do esporte e continue sendo uma inspiração fora do octógono. Que ele não lute de novo", disse o atual líder do ranking do UFC em entrevista à rádio norte-americana CBS DC.
"Ele [Anderson] pode fazer seminários, conversas motivacionais; ele pode ajudar todas as crianças do Brasil. Quero dizer, ele é um verdadeiro ídolo. A sua grandeza está só começando, mas dentro do octógono eu acho que já foi bom o suficiente", acrescentou o norte-americano.
Anderson Silva foi derrotado duas vezes seguidas para Weidman. Na primeira, foi nocauteado e perdeu o cinturão dos médios. Na revanche, acabou fraturando a tíbia após tentar um chute no rival. Apesar da gravidade da lesão e da previsão de aproximadamente 6 meses para voltar a treinar, o brasileiro já manifestou o desejo de voltar a lutar. Aos 38 anos, ele é considerado um dos maiores lutadores da história do MMA e é dono de um cartel com 33 vitórias e apenas 6 derrotas.
Jon Jones se rendeu a esse "legado" que Anderson Silva deixou no esporte, lamentou a lesão do brasileiro e disse que a segunda derrota para Weidman foi 'casual'.
"Isso foi triste [a derrota]. Eu sei o quanto Anderson esteve trabalhando para ser quem ele é. Eu ganhei vários títulos mundiais, esse cara ganhou 12, 13. É muito trabalho duro para ver uma magnífica carreira e legado serem manchados por duas derrotas casuais - não chamaria a primeira derrota de casual - Isso é chato", disse Jones.
"Isso deixa um gosto ruim na boca, como se não tivesse que acabar dessa maneira. O que estou desejando é que as pessoas lembrem do Anderson por todas as coisas magníficas que ele fez, e todas as vidas que ele mudou, e todas as pessoas que inspirou", concluiu o americano.
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