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Lyoto evita provocar Weidman e usa estratégia diferente de Anderson Silva

Do UOL, no Rio de Janeiro

30/06/2014 15h19

Lyoto Machida deixou claro que não utilizará das provocações para desestabilizar Chris Weidman na disputa do cinturão dos pesos médios  no UFC 175, em Las Vegas, nos Estados Unidos. A tática é completamente oposta do seu compatriota Anderson Silva, que provocou bastante antes das duas lutas em que perdeu para o americano.

Respeito. Essa é a principal palavra utilizada por Lyoto Machida durante a entrevista concedida nesta segunda-feira durante uma conferência por telefone. O brasileiro não falou muito, mas quando se expressou deixou claro que Weidman merece o máximo de respeito, descartando fazer qualquer tipo de provocação, como tradicionalmente ocorre nas promoções de lutas do UFC.

“Eu gosto de mostrar quem sou nas entrevistas. Quero vender a luta de outra maneira, sem provocações. Para mim, as entrevistas servem para dizer como estou. Não me preocupo em ofender adversário para vender luta. Sou mais profissional”, disse Lyoto.

A tática da provocação não é um artifício apenas de Anderson Silva. Outro lutador que frequentemente usa esse tipo de abordagem é Chael Sonnen, que se aposentou recentemente após ser flagrado em teste antidoping. Lyoto Machida diz que as polêmicas criadas não interferem negativamente na forma como os fãs do MMA o veem.

“Eu acho que isso [não se envolver em polêmicas] não pesa contra mim, pelo contrario. Quero falar bem dos meus adversários. Coisas boas, pois todos se esforçam muito para chegar até aqui. Eu não sou assim [provocador]. Não falo de mal de ninguém. Sou assim”, afirmou o brasileiro.

O UFC 175 será realizado neste sábado e tem a lutra entre Lyoto Machida e Chris Weidman como evento principal. Outro combate de destaque é entre Ronda Rousey e Alexis Davis. Completam o card principal, Stefan Struve x Matt Mitrione, Uriah Hall x Thiago Marreta e Marcus Brimage x Russel Doane.

Chris Weidman é o atual campeão dos médios após vencer Anderson Silva. O americano defendeu o cinturão em apenas uma oportunidade, justamente contra o próprio brasileiro, que perdeu de forma dramática ao quebrar a perna esquerda.