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Maracanã revive 51 anos de histórico embate entre jiu-jitsu Gracie e judô

Maracanã viu homenagem a histórica luta de 1951 - José Ricardo Leite/UOL
Maracanã viu homenagem a histórica luta de 1951 Imagem: José Ricardo Leite/UOL

José Ricardo Leite

Do UOL, no Rio de Janeiro

23/10/2014 11h49

Tradicional praça de jogos históricos do futebol brasileiro e também mundial, o Maracanã já foi palco de um duelo de artes marciais que fez história no cenário nacional. E, nesta quinta-feira, o estádio vivenciou uma homenagem pelos 63 anos do embate entre Hélio Gracie e o japonês Masahiko Kimura.. E, nesta quinta-feira, o UFC fez uma ação no estádio relembrando vídeos e depoimentos sobre o combate com imagens em um dos telões.

Um ano depois da trágica derrota para o Uruguai na final da Copa do Mundo de 1950, o gramado do então maior estádio do mundo viu um duelo que entre grandes nomes do jiu-jitsu e do judô na época para provar qual era a arte marcial mais eficiente na luta agarrada.

O duelo teve vitória de Kimura depois que Gracie abandonou contra sua própria vontade. Hélio chegou a resistir a um estrangulamento, mas caiu após seu corner jogar a toalha quando levou uma chave no braço esquerdo que foi batizada com o sobrenome do japonês e hoje é conhecida popularmente como Kimura.

Apesar da derrota, a luta é vista como vitoriosa pela família Gracie por ter provado a capacidade do então desconhecido jiu-jitsu com um revés que levou 13 minutos para ser executado contra um campeão mundial e cerca de 30 kg mais pesado. Era esperado que o japonês conseguisse a finalização com mais facilidade.

“Mostramos que sonhar era possível e que o jiu-jitsu era capaz de transformar os mais fracos em grandes homens”, falou Robson Gracie, um dos representantes da família nesta quinta no Maracanã. "A família Gracie não seria nada sem vocês que lutam e enfrentam o mundo, vocês são a nossa família", prosseguiu ao falar para os fãs que estavam na arquibancada.

No sábado, será realizado o UFC Rio, com disputa de cinturão entre o brasileiro José Aldo e o norte-americano, pela categoria dos penas.