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Belfort diz que ignora Weidman e faz camiseta que crava vitória no UFC

José Ricardo Leite

Do UOL, em Las Vegas (EUA)

19/11/2014 06h00

Pedido de teste antidoping via redes sociais, acusação de o rival ser “trapaceiro”. Chris Weidman vem utilizando o famoso trash talk que antecedem lutas com uma pitada a mais de polêmica nas críticas a Vitor Belfort. Mas isso em nada incomoda o brasileiro para a disputa dos cinturão dos médios do UFC, no dia 28 de fevereiro, em Los Angeles.

Na última segunda-feira, em Las Vegas, Vitor disse que não dará resposta ao americano por ignorar que se passa do outro lado. Diz nem dar bola para o que o atual campeão diz. “Nem presto atenção no que ele está falando. Ele tem o que é meu e vou pegar dele no dia 28 de fevereiro de 2015. Está decidido, não tem muito o que falar. O que ele faz é problema dele”, falou Vitor.

A confiança para o duelo é tanta que Belfort foi até a encarada nesta semana acompanhado de uma camiseta em que crava a vitória no duelo com o americano. Junto do possível futuro triunfo, estão seus outros dois títulos no UFC, dos meio-pesados e da fase dos GP´s.

“Essa camiseta fala uma coisa diferente. Eu estava me consagrando campeão com duas lutas na noite, duas semanas depois de minha irmã ser sequestrada. E aqui vou ganhar meu terceiro cinturão ganhando história. Agradeço a Deus todo dia pelo que fiz. Eu estava nesse esporte há tempos e estar nele, de alto rendimento, até agora, agradeço a Deus todos os dias.”

Vitor ainda disse não ter nenhuma preocupação com os que não creem que será capaz de suportar uma luta de cinco rounds depois de ser proibido fazer o tratamento de reposição hormonal TRT. Afirma ser capaz de ganhar até o final e não somente na base da explosão no primeiro round.

“Seria muita ignorância da minha parte entra para uma luta esperando que eu possa só ganhar no primeiro round. Às vezes eu ganho no primeiro round. É bom que eu ganhe, tenho que ter qualidade para ganhar no primeiro round. Mas você se prepara para cinco rounds. O que as pessoas pensam não decide nada em relação à minha vida. Estou preparado, a palavra é preparação e tenho feito isso durante anos”, disse o brasileiro.