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Ronda volta a acusar Cyborg e diz que aposentadoria não deve demorar

Ronda continua acusando Cyborg de utilizar substâncias ilícitas - Alexandre Loureiro/inovafoto
Ronda continua acusando Cyborg de utilizar substâncias ilícitas Imagem: Alexandre Loureiro/inovafoto

Do UOL, em São Paulo

31/08/2015 23h51

Ronda Rousey segue disparando acusações contra Cris Cyborg. Apesar de ter confronto marcado com Holly Holm para o UFC 193, a norte-americana segue disparando críticas contra a lutadora brasileira, que é apontada por muitos como a única capaz de derrotar a campeã.

Em entrevista ao podcast de Joe Rogan, comentarista do UFC, Ronda declarou que a brasileira continua utilizando substâncias de melhoria de performance, o que a impede de atingir o peso limite da categoria dos galos (61,7 quilos), além de afirmar que Cyborg usa as substâncias para se “sentir mais preparada”. E também afirmou que não tardará a se aposentar dos octógonos

“Alguém que usa esteroides e este tipo de coisa precisa disso para pensar que terá uma vantagem que nunca teve. Isso é uma “muleta” para ela. Ela precisa sentir que, de alguma forma, possui uma vantagem extra, porque ela não acredita que é boa o suficiente apenas com o que ela é. Esse é o motivo para você se drogar, porque você sente que o seu melhor não é o suficiente. Ela pensa que, se lutarmos uma luta justa, o melhor que ela tem não será o bastante. É por isso que ela quer que, de alguma forma, as coisas sejam arranjadas a seu favor”, declarou Ronda.

A lutadora ainda utilizou a aparência de Cris Cyborg para justificar suas declarações, citando que o corpo da atleta teria mudado caso ela tivesse deixado de utilizar substâncias de aumento de desempenho.

“A questão é: quando você olha essas pessoas antes (de usar substâncias), enquanto estão usando, depois, e quando elas não usam mais, elas são completamente diferentes. E a Cyborg parece e pesa exatamente a mesma coisa (de quando utilizou doping). Se ela deixar de utilizar, será muito fácil para ela bater o peso, pelo menos de acordo com o que vi com cada uma das outras pessoas que deixaram de utilizar. Eu não tenho como provar o que digo ou tudo mais, mas se você é exatamente igual a como era quando utilizava, então o que mudou?”, avaliou a campeã.

Por fim, Ronda ainda admitiu que, assim que o duelo entre ela e a brasileira ocorrer, a rivalidade estará encerrada e ela poderá pensar em encerrar a carreira, já que ela terá conquistado tudo que precisava no esporte.  Além disso, a campeã declarou que não quer entrar na faixa dos 30 anos competindo e que avalia seguir apenas a carreira de atriz.

“(Minha carreira) ainda não parece completa. Ainda tenho muito a fazer. Eu não me sinto como se já estivesse encerrada. Porque, com as Olimpíadas, é como se você conquistasse a medalha de ouro e pronto, cumpriu seu ciclo. Porém, no UFC, quando eu terei cumprido meu ciclo? Eu não irei continuar fazendo isso ao passar dos trinta anos. Eu não quero estar lutando mais com essa idade. Quero ir no máximo até os 31, 32 anos”, concluiu a campeã, que atualmente está com 28 anos.