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Pé bicolor de Ronda no dia da derrota vira tema de debate. Entenda

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Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

24/11/2015 13h42

Nocauteada por Holly Holm com um chute na cabeça no último dia 15, na Austrália, Ronda Rousey definitivamente não vive sua melhor fase. A norte-americana precisou ser hospitalizada para passar por uma cirurgia plástica no lábio, recebeu uma suspensão médica de 180 dias e agora tem até o seu pé como motivo de debate.

Além dos vídeos com as reações de Ronda após a vitória de Holm, a imagem do pé da lutadora no dia do combate chamou a atenção. Ele aparece bicolor: amarelo e roxo segundos após o nocaute sofrido, em Melbourne.

A reação dos fãs e da imprensa que cobre MMA à divulgação da imagem foi imediata. Uma das hipóteses para o caso é de que Ronda teria desenvolvido icterícia, presença de uma cor amarelada na pele que pode ser sintoma de uma outra doença subjacente.

Após o boato de que a icterícia seria resultado do uso de esteróides por mais de dois anos, a lutadora norte-americana Julie Kedzie, hoje aposentada, saiu em defesa da compatriota. Segundo ela, a planta de seu pé também era amarela em seus tempos de MMA, o que não implicava na utilização de substância proibidas.

Para Kedzie, a superfície do octógono, aliada ao frio, gerou a pigmentação nos pés de Ronda.

Outra hipótese seria de que a ex-dona do cinturão do peso galo estaria com o fenômeno de Raynaud, síndrome que atinge até 3% da população e causa descoloração nas outras extremidades. Uma das causas para a evolução da síndrome é o estresse. O quadro costuma ser inofensivo, mas em casos graves a perda de fluxo de sangue pode causar dano permanente ao tecido.

Outras teorias ventiladas pelo site australiano News para o pé bicolor de Ronda seriam problemas de circulação da norte-americana, a sujeira no piso do local onde foi realizada o duelo contra Holm e a resina aplicada pelos lutadores do UFC nos pés.