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Técnico de Conor prevê vitória rápida sobre Dos Anjos e 3º título em 2017

Conor McGregor sofre para bater o peso dos penas - John Locher/AP
Conor McGregor sofre para bater o peso dos penas Imagem: John Locher/AP

Do UOL, em São Paulo

13/01/2016 21h54

O treinador de Conor McGregor, John Kavanagh, está cada vez mais confiante no potencial de seu pupilo, que derrotou José Aldo em apenas 13 segundos e conquistou o cinturão peso pena do UFC.

Em um artigo escrito para o jornal irlandês “The 42”, Kavanagh fez avaliações sobre o futuro de McGregor dentro da organização, traçando planos ousados, e fez uma previsão otimista para a disputa de cinturão contra Rafael dos Anjos, que acontecerá no UFC 197, dia 5 de março, em Las Vegas.

“Eu acredito que será outra luta que não iremos ver o final do primeiro round. Caso o Rafael dos Anjos consiga sobreviver ao primeiro assalto, ele ficará apavorado tentando levar a luta para o chão. Tomara que isso aconteça, estou olhando à frente, querendo que as pessoas vejam como McGregor ficaria confortável neste tipo de situação”, declarou Kavanagh.

Kavanagh ainda explicou que o problema de McGregor em se manter entre os penas é o duro corte de peso que o atleta se submete desde os 16 anos de idade.

“Conor já está com 27 anos, então seria bom para ele ter uma folga no corte de peso. Nós fizemos isso muitas vezes antes e vamos continuar fazendo. Curiosamente, o corte de peso para a luta contra Aldo foi um dos melhores de todos por conta da ajuda de George Lockhart, que está conosco novamente para a próxima luta. Vocês viram o Conor apenas a base de saladas, agora vocês verão ele comendo carne”, explicou Kavanagh.

O treinador destacou que, com a folga no processo de corte de peso, Conor terá mais tempo para focar em seus treinamentos específicos. Por fim, Kavanagh ainda fez uma projeção ousada para 2017: conquistar o cinturão dos meio-médios, que atualmente pertence a Robbie Lawler.

“As pessoas ficarão surpresas quando o virem parado ao lado destes caras, então vocês vão perceber que Conor é um cara bem grande até nos leves. E talvez a nossa busca por cinturões não pare por ai. Tenho dito desde o começo que os meio-médios não estão fora de questão. Um dos principais parceiros de sparring do Conor é o Gunnar Nelson (atleta meio-médio do UFC), então Conor está bem acostumado com a sensação. Eu não ficaria totalmente surpreso se nós estivéssemos indo para uma terceira disputa de cinturão daqui um ano”, concluiu o treinador.