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UFC anuncia mais dois cards no Brasil em 2016, mas veta estádios de futebol

Pedro Ivo Almeida/UOL
Imagem: Pedro Ivo Almeida/UOL

Guilherme Costa

Do UOL, no Rio de Janeiro

31/03/2016 06h01

Os 32 mil ingressos vendidos em menos de duas horas são uma boa demonstração do sucesso do UFC 198, que será realizado em Curitiba (PR) no dia 14 de maio deste ano. Marcado para a Arena da Baixada, palco usado na Copa do Mundo de 2014, o evento será o primeiro do Ultimate no Brasil em um estádio de futebol e tem um card histórico (Fabrício Werdum vai defender o cinturão dos pesados contra Stipe Miocic, e o programa ainda conta com nomes como Anderson Silva, Demian Maia, Mauricio Shogun, Rogério Minotouro, Ronaldo Jacaré e Vitor Belfort). Esse padrão, contudo, deve demorar a se repetir. O principal evento de MMA do planeta ainda tem duas edições programadas para o país em 2016, mas ambas terão outra proporção.

O primeiro motivo para isso é logístico: fazer o UFC em um estádio de futebol demanda uma arena coberta e uma estrutura muito maior do que a de outros ginásios. A promoção também precisa ser mais ostensiva – a expectativa da organização é ter pelo menos 45 mil pessoas nas arquibancadas de Curitiba.

Outro aspecto a ser considerado é o grau de dificuldade para reunir essa quantidade de nomes conhecidos em um card. “O que aconteceu no UFC 198 é histórico. Jogamos o sarrafo lá para cima”, avaliou Giovani Decker, presidente do Ultimate no Brasil.

O UFC ainda não definiu datas ou cidades, mas tem mais dois eventos programados para o Brasil em 2016, em setembro e novembro. “A montagem do card segue sempre a mesma lógica, com as lendas, os prospectos e os lutadores que estão em ascensão no momento”, explicou Decker.

Em Curitiba, essa lógica foi um pouco subvertida. A proposta de um evento grandioso fez com que o card tivesse embates como Ronaldo Jacaré x Vitor Belfort, com dois postulantes ao título dos médios do UFC, ou Matt Brown contra o brasileiro Demian Maia, outro que está bem colocado na fila para disputar o cinturão (dos meio-médios, no caso). Isso sem falar no duelo de Anderson Silva com o jamaicano Uraiah Hall, conhecido como “Homem Ambulância”, ou na luta principal do card da Arena da Baixada (Werdum x Miocic).

Planos do UFC para o Brasil ainda incluem o TUF

Além dos dois eventos previstos para o Brasil, a estratégia do UFC para o país em 2016 passa pelo TUF (The Ultimate Fighter, reality show que funciona como uma espécie de celeiro de novos talentos). O programa teve quatro edições locais, todas exibidas pela Globo, mas a versão deste ano foi cancelada.

“As pessoas se acostumaram a ver o TUF na grade de início de ano da Globo. Aí, quando viram que o programa não estava lá em 2016, se apressaram em dizer que havia sido cancelado. Ainda estamos em março, e muita coisa pode acontecer até o fim do ano”, ponderou Decker.

“Não estamos dizendo que o TUF vai acontecer, mas pensamos em meios para viabilizar isso. Talvez precisemos apenas de outro formato”, completou.

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