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Ex-lutador do UFC é condenado a 5 anos de prisão por bater na mulher

Lavar Johnson após uma luta no UFC em 2012; lutador pegou cinco anos de prisão - Josh Hedges/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images
Lavar Johnson após uma luta no UFC em 2012; lutador pegou cinco anos de prisão Imagem: Josh Hedges/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

30/04/2016 14h22

Ex-lutador do UFC, Lavar Johnson foi condenado, neste sábado, por violência doméstica. O atleta admitiu ter cometido o crime, mas tentou alegar que estava fora de si quando o incidente ocorreu. O tribunal, no entanto, ignorou o apelo dos advogados de defesa e o sentenciou a cinco anos de prisão.

O episódio de violência ocorreu há sete anos, com uma namorada de Johnson que não teve o nome revelado. Bêbado na ocasião, o lutador teria partido para cima da companheira após descobrir que ela estava rastreando ele com um aparelho GPS. A descrição da agressão é violenta.

Johnson, que teve quatro lutas no UFC, além de passagens por Bellator, Strikeforce e WEC, teria batido a cabeça da namorada contra a parede e o chão do apartamento em que eles estavam. Quando ela estava caída, ele ainda teria desferido socos e pontapés na garota, que prestou queixa.

“Me desculpem. Eu assumo toda a responsabilidade pelos meus atos”, disse Johnson, segundo a rede de TV ABC 30. O julgamento ocorreu em Fresno, na Califórnia (EUA). Os advogados do lutador tentaram alegar que o efeito do álcool e irritação que as suspeitas da namorada despertaram tiraram ele de controle.

Além disso, amigos de Johnson foram ao tribunal para testemunhar sobre a conduta dele. “Lavar não é o cara que as pessoas pensam que ele é por causa da carreira dele. Ele era bom nisso [MMA] e fez um bom dinheiro. Ele foi rotulado negativamente por causa desse episódio [agressão]. Lavar é um homem com falhas sérias, incrível potencial e dignidade”, disse Gary Davie, um dos convocados a depor a favor do réu.

O juiz, no entanto, não se comoveu com a alegação. “Me parece que aconteceram vários momentos em que o sr. Johnson poderia ter parado a agressão, que ele poderia não ter causado tanto dano à vítima, mas ele não o fez”, disse a juíza Glenda Allen-Hill, ainda segundo a ABC 30.