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Cormier provoca Jones sobre drogas e gera discussão; Lesnar ri do bate-boca

Jeff Bottari/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images
Imagem: Jeff Bottari/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

30/06/2016 19h31

Jon Jones e Daniel Cormier voltaram a discutir em entrevista nesta quinta-feira (30), para promoção do UFC 200, que será realizado em Las Vegas (EUA), no dia 9 de julho. DC, em certo momento, fez referência até ao envolvimento com drogas do ex-campeão.

Cormier é o atual campeão dos pesos pesados e defenderá seu posto contra o rival. Jones, dono do título linear de 2011 a 2015, perdeu o cinturão por problemas pessoais e pendências com a Justiça – ele se envolveu em acidente de carro e não prestou socorro. 

Jon Jones, logo no começo do evento, lembrou de sua vitória sobre o adversário, em janeiro de 2015, e acrescentou que desta vez triunfaria ainda mais facilmente. Foi quando Cormier, com tom de voz elevado, cortou o oponente para cutucá-lo.

“Você vem ‘queimando a vela’ em todos os sentidos há muito tempo”, disse, para provocar o rival sobre seu envolvimento com drogas. “E eu levo bem a minha vida, não me tornei um homem de meia-idade logo aos 28 anos”, prosseguiu.

Jon Jones riu. Pouco depois, Cormier avaliou que levou “muita emoção” para dentro do octógono no seu primeiro encontro com o oponente – segundo ele mesmo, esse foi seu maior erro. O ex-campeão retrucou, irônico: “Foi por isso que você perdeu, então? Perdeu porque carregava nas costas todo o peso do mundo?”, falou, com riso tímido.

“Eu aprendo com meus erros, não os repito”, rebateu o atual dono do cinturão peso pesado, mais uma vez fazendo referência às recorrentes polêmicas de “Bones”.

DC passou a repetir insistentemente a seguinte frase: “Ei, gente, eu não amo Jon Jones!”. Todos na conferência telefônica caíram na risada, até Brock Lesnar, lenda do MMA que voltará ao UFC no mesmo evento de Las Vegas.

Cormier reconheceu que Jones foi melhor no primeiro encontro, mas disse acreditar que o lutador não é mais o mesmo. Para sustentar a afirmação, lembrou do último duelo do norte-americano, contra o Ovince Saint-Preux, o qual venceu sem grande brilho.

“Tive um dia ruim contra OSP. Contra DC, vou ressurgir. Fiz uma ‘luta de sparring’ com Ovince, porque ele não me colocou em um canto, não me pressionou. Lutei na inércia”, rebate Jones. Daniel não se contentou e disse que, mesmo que o oponente se apresente 10 vezes melhor, ainda não será suficiente e ele o vencerá.

A volta de Brock Lesnar  

Brock Lesnar - WWE/Divulgação - WWE/Divulgação
Imagem: WWE/Divulgação

A lenda do MMA e ex-campeão peso pesado do UFC Brock Lesnar voltará à ativa na organização no dia 9 de julho. “Sinto-me bem, estou feliz com minha vida e minhas escolhas”, disse na entrevista. “Foi difícil deixar o octógono, foi um período longo. Quero voltar e me divertir com isso”.

O combate será contra o neozelandês Mark Hunt, que comemorou a oportunidade de enfrentar Lesnar, “um grande nome do entretenimento”.

Brock não é famoso só no UFC, mas também na WWE, organização norte-americana que mistura artes marciais com show. Seu sucesso se deve ao bom trânsito pelas duas franquias. E ele não se importa por qual faceta será lembrado no futuro, se pela do lutador ou pela do “artista”.

“Isso é com meus fãs, eu só quero viver a minha vida. Não dou a mínima para o que pensam”.

O ex-campeão reagiu de forma parecida quando perguntado sobre as acusações de que usa doping para manter o porte físico aos 38 anos. “Lido com essas questões a minha vida toda. Sou um rapaz branco e forte. Lidem com isso”. E a repercussão também não o afeta: “Não tenho Twitter nem Facebook, para mim tudo isso é uma m...”.

Lesnar, vindo de duas derrotas, a última para o holandês Alistair Overeem em 2011, só quer retomar o rumo das vitórias: “Da ultima vez que eu estive no cage não foi divertido. Estava doente, cansado, mas agora eu estou me sentindo ótimo, estou pronto e cá estamos”.