Acostumada com "surpresas", brasileira espera finalizar estreante no UFC
A brasileira Juliana Lima será responsável por abrir o evento da próxima sexta-feira (9) do UFC, que acontece em Albany, no estado de Nova York. Apesar de ter sua adversária trocada pela terceira vez “em cima da hora”, Ju Thai, como é conhecida, se diz acostumada com surpresas e espera finalizar J. J. Aldrich, estreante no peso-palha da organização (até 52,2 kg).
"É a terceira vez que eles trocam minha adversária. Uma vez, no Brasil, ia lutar com uma menina, mas chegou na hora da pesagem e era outra. Estou acostumada, já tenho experiência com esse tipo de coisa", disse em entrevista ao UOL Esporte.
Juliana estava escalada para enfrentar Tatiana Suarez, que se lesionou e precisou ser retirada do evento. Depois de duas semanas sem adversária, o UFC definiu apenas na última terça (6) que Aldrich entraria no card. Apesar do pouco tempo para luta, a brasileira não acredita que isso atrapalhou sua preparação.
"Não mudou muito meu jogo. J. J. é canhota como Tatiana, então minha movimentação e o plano de jogo continuam os mesmos. Não mudou quase nada (minha preparação). Treinei para tudo: trocar, defesa de queda, botar para baixo e jiu-jítsu", contou.
Apesar da troca de adversária em cima da hora, Juliana já fez a lição de casa e tratou de estudar o modo de luta da norte-americana.
"Ela gosta de andar para frente e usa muito a mão esquerda, que é a sua mais forte. Recebe socos e continua andando para frente, é uma casca-grossa. Sei também que ela é faixa preta de taekwondo, de vez em quando gosta de chutar rodado e frontal. Ela também gosta de colocar na grade e não vai totalmente para quedas, mas, quando se sente acuada, tenta entrar na perda, como todo lutador", explicou.
Um outro fator que poderia incomodar a brasileira seria a diferença de idade entre as duas – a brasileira está com 34, enquanto a norte-americana possui 24. Ju Thai, no entanto, sequer pensa nesta questão. "Tenho 34 anos, mas me sinto como uma mocinha de 20. Meu gás está muito bom e nunca tive nenhuma lesão grave. Me sinto muito bem. E ainda tenho a experiência, que acho que conta muito".
Depois de duas vitórias seguidas, Ju Thai tropeçou ao ser derrotada por Carla Esparza, atual número três do ranking mundial. Por isso, a vitória na próxima sexta-feira é considerada fundamental para uma retomada de moral no UFC. E a brasileira tem um final preferido.
"Gostaria que fosse uma finalização: katagatame ou guilhotina, que são minhas finalizações preferidas. Acho que também tenho grandes chances de conseguir pegar as costas dela. De qualquer maneira, a vitória já me deixa satisfeita", finalizou.
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