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Lineker diz que Dillashaw é o último desafio para brigar pelo cinturão

Brasileiro enfrentará o ex-campeão dos galos TJ Dillashaw no UFC 207 - Jeff Bottari/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images
Brasileiro enfrentará o ex-campeão dos galos TJ Dillashaw no UFC 207 Imagem: Jeff Bottari/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images

Roberto Oliveira

Do UOL, em São Paulo

29/12/2016 06h00

John Lineker fará a terceira luta mais importante do UFC 207, na próxima sexta-feira (30), em Las Vegas, contra o ex-campeão dos galos (61kg) TJ Dillashaw. E ele acredita que uma possível vitória lhe colocará como principal candidato a desafiante pela disputa do cinturão.

“Eu acredito que sim, vencendo o Dillashaw, ele sendo um ex-campeão, com certeza minha oportunidade vai chegar”, afirmou em entrevista ao UOL Esporte na terça (27).

No entanto, segundo Sean Shelby, responsável por casar as lutas no UFC, não é garantido que o vencedor do confronto enfrentará o campeão dos galos. O cinturão, aliás, também estará em disputa no UFC 207 – na luta do atual campeão Dominick Cruz contra o desafiante Cody Garbrandt

"A coisa boa é que agora a divisão dos galos está super quente. Não acho que exista outra divisão com mais desafiantes", afirmou o Shelby nesta semana. Nada que mude a opinião de Lineker, que se vê pronto para brigar pelo título.

“Se eu vencer, aí não tem segundo colocado, não terei mais nada para provar que estou pronto.”

Lineker traçou estratégia clara para chegar à sonhada chance de disputar o cinturão.

“A gente treinou bastante velocidade, de perna, de tudo. Mas a gente não vai cometer o mesmo erro de ficar correndo atrás e não encontrar muitas vezes. Vou tentar atrair para o meu jogo na curta, tentar buscar os golpes no corpo, não esperar que ele corra, mas sim atrair para cima de mim”, explicou à reportagem.

Lineker admite que subir para a divisão dos galos foi uma decisão acertada no UFC. Ele vinha em boa fase no peso mosca (57 kg) no ano passado, mas sofria constantemente contra a balança. O paranaense de 26 anos reconhece que até demorou para fazer a transição.

“Era uma categoria que eu já sabia que eu ia enfrentar, com certeza me dei bem, fiquei mais forte, consegui treinar melhor, me sinto melhor nessa categoria. Era para eu ter feito isso antes, não ter insistido antes no mosca.”

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