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Brasileiro mais irreverente do MMA, Cowboy quer Covington após UFC 218

Brasileiro Alex "Cowboy" Oliveira foi o primeiro a entrar no octógono do UFC 207 - Christian Petersen/Getty Images/AFP
Brasileiro Alex "Cowboy" Oliveira foi o primeiro a entrar no octógono do UFC 207 Imagem: Christian Petersen/Getty Images/AFP

Vanderson Pimentel

Do UOL, em São Paulo

01/12/2017 04h00

Sorriso no rosto, swing no pé e chapéu na cabeça. A entrada no octógono de Alex 'Cowboy' Oliveira para suas lutas costuma agitar a plateia com a música Balada Boa, do cantor sertanejo Gusttavo Lima. O irreverente meio-médio, que enfrentará Yancy Medeiros pelo card preliminar do UFC 218, neste sábado (2), em Detroit (EUA), afirmou ao UOL Esporte que se vê como o lutador mais carismático do MMA brasileiro.

"As pessoas reconhecem, comentam, sempre se aproximam de mim para falar sobre isso. Eu sinto que passo essa energia boa, esse sou eu. Eu danço em casa, em festa, com meus filhos, em qualquer lugar. Fico muito feliz de ser reconhecido desse jeito, porque não é marketing, é meu jeito mesmo", afirmou o lutador, natural de Três Rios, cidade do interior do Rio de Janeiro.

Cowboy explica que o carisma, presente até em momentos mais tensos como o corte de peso e a própria luta, advém da paixão pelo MMA passada por André Tadeu Silva, seu técnico e dono da equipe ATS.

"Eu nunca sonhei em ser lutador, comecei a treinar com 21 para 22 anos. O sonho que vivo hoje não é meu, é do meu treinador, que sempre quis ser lutador do UFC. Eu falei que ia honrá-lo e a academia dele, que eu seria o cara que ele sempre quis ser. E me apaixonei pelo negócio. Hoje, é o que eu mais gosto de fazer."

Aos 29 anos, Cowboy tentará conquistar a 18ª vitória de sua carreira. Mesmo sendo um especialista na trocação, o brasileiro afirmou que possui totais condições de finalizar o havaiano, que vem de uma vitória contra Erick Silva no UFC 212, no Rio de Janeiro.

"Eu vim preparado para tudo, para uma luta no chão ou em pé. Se ficar em pé, melhor, porque eu adoro trocação. Mas se ele quiser levar para o chão, posso garantir que vai ficar ruim para ele."

Desejo de encarar Covington

Atual 15º colocado no ranking dos meio-médios, Alex poderá ter um dos maiores desafios de sua carreira se vencer, já que a categoria é uma das mais fortes do UFC. Inclusive o carioca já revelou quem gostaria desafiar pela organização em seu próximo combate depois de sábado.

"Eu queria enfrentar o (Colby) Covington, o falador, mostrar para ele o quanto de gente boa tem no Brasil. Ele poderia ter falado mal do Demian (Maia), mas não do Brasil. Enfim, quem vier, vem. Só quero que me coloquem para lutar, não posso ficar parado."