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Após bater recorde sul-americano dos 200 m peito, Thiago Pereira perde os 400 m medley no José Finkel

25/09/2003 13h14

Da Redação
Em São Paulo

Thiago Pereira, 17, um dos maiores nomes da nova geração da natação brasileira, bateu o recorde sul-americano dos 200 m peito ontem no Troféu José Finkel. Nesta quinta, perdeu a final dos 400 m medley para o paulistano Lucas Salatta, do Pinheiros, que estabeleceu uma nova marca de 4m21s60 para a competição.

Satiro Sodré/Divulgação
Thiago Pereira exibe a medalha de ouro que conquistou no Troféu José Finkel depois de quebrar o recorde sul-americano dos 200 m peito

Thiago teve grande destaque nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo-2003, quando conquistou a prata nos 200 m medley e o bronze nos 400 m medley -além de obter o índice olímpico nas duas provas.

Na quarta-feira, Pereira, que nada pelo Minas Tênis Clube, havia registrado 2min15s63 para superar o recorde sul-americano dos 200 m peito que havia sido estabelecido por Marcelo Tomazini em Santo Domingo-2003 e era de 2min15s87. Para disputar os 200 m peito na Olimpíada, entretanto, os dois terão de melhorar ainda mais suas marcas: o índice olímpico é de 2min14s20.

"Não esperava vencer e muito menos bater recorde neste Finkel. Estou morto de cansado. Tivemos treinamento em altitude, Mundial de Barcelona e Pan-Americano, sem contar todas seletivas para conseguir índice para estas competições e eu ainda participei do Sul-Americano Juvenil, em março", disse Thiago.

"Este ano mudou minha vida, meus objetivos. Antes via os índices para o Pan como algo longe e de repente as coisas aconteceram de forma acelerada. Agora já penso em chegar na final nos Jogos Olímpicos. Ano que vem vou estar bem mais preparado e creio que tenho chances. Tenho que pensar assim".

Nesta quinta, Thiago não conseguiu superar Lucas Sallata, outro nadador promissor, de 17 anos. "Sempre que caímos na água acontece uma disputa boa. Gostei do resultado porque estou cada vez mais perto do índice olímpico e agora, se quiser ir a Olimpíada, tenho que trabalhar muito para chegar lá", disse Sallata.

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