Cielo mantém pés no chão após sucesso brasileiro no Mundial de Natação
Cielo foi o primeiro a desembarcar no Brasil após a vitória do Brasil no Mundial de natação em piscina curta, realizado em Doha, no Qatar. Mesmo após a seleção brasileira conquistar dez medalhas e terminar como campeão, o principal nadador do país pediu pés no chão para a modalidade.
"Não tem que dar uma importância maior do que é. É um campeonato como se fosse um indoor no atletismo. Sabemos que ainda estamos um degrau abaixo de potências como EUA e Austrália", relativizou Cesar Cielo.
"Foi um momento importante da nossa natação, mas para alcançar este nível em piscina longa ainda tem muito trabalho. Mas este resultado pode fazer com que comecemos a sonhar em repetir estes resultados", disse o nadador.
Durante uma semana do Mundial de piscina curta, foram sete medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze, dez no total. O número poderia ser maior, se ele tivesse vencido o rival francês Florent Manaudou nos 50m livres, prova no qual o brasileiro é especialista.
Sobre a rivalidade, Cielo ressaltou a competitividade que existe, mas sempre tratada com muito respeito.
"Não conheço ele pessoalmente, não temos nenhum tipo de relacionamento. A gente se vê em competições e se cumprimenta, mas dá para ver que é um grande competidor, um cara de alto nível", disse.
"Mas não tem nada de porradaria, ou clima ruim fora d'água. É sempre uma disputa com muito respeito", completou.
No próximo dia 16 de dezembro Cielo irá competir no Troféu Open, no Rio de Janeiro, em piscina longa. Depois disso, ele deve descansar até meados de janeiro.
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