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Brasil empata com a Holanda e é prata por equipes na maratona aquática

Medalha de prata é dividida por Brasil (com Allan do Carmo, Ana Marcela Cunha e Diogo Villarinho) e a Holanda na prova por equipes da maratona aquática no Mundial de Kazan - AP Photo/Sergei Grits
Medalha de prata é dividida por Brasil (com Allan do Carmo, Ana Marcela Cunha e Diogo Villarinho) e a Holanda na prova por equipes da maratona aquática no Mundial de Kazan Imagem: AP Photo/Sergei Grits

Do UOL, em São Paulo

30/07/2015 08h27

O Brasil conquistou mais uma medalha na maratona aquática, com a prata na disputa por equipes. O trio brasileiro teve um momento de apreensão, já que o resultado teve problemas a ser confirmado pela organização do Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan (Rússia), mas pôde comemorar um empate na segunda colocação: a Holanda cravou o mesmo tempo.

Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo e Diogo Villarinho formaram o time brasileiro, que cravou o percurso em 55min31s2. O detalhe é que a marca foi a mesma de Marcel Schouten, Ferry Weertman e Sharon van Rouwendaal. Portanto, o pódio foi compartilhado. O cronômetro manual dos brasileiros já acusava a segunda posição, mas foi só ao solucionar um problema de chip que eles puderam comemorar aliviados a prata.

A Alemanha cravou o melhor tempo, com 55min14s4. E os Estados Unidos herdaram um não esperado bronze - já que chegaram em quarto -, com 55min49s4.

Para a prata, Ana Marcela diz que aprendeu com o time alemão em outras provas. "Nós mudamos completamente a estratégia. Primeiro eu e o Diogo não estávamos. Em Barcelona o Allan puxou o ritmo o tempo todo. Desta vez o Allan puxou na primeira volta toda, o Diogo a metade da segunda  e depois o Allan finalizou. Nós observamos muito o time alemão e aprendemos muito com eles em 2013."

Já Diogo Villarinho se mostrou aliviado. "Há poucos dias eu perdi a vaga olímpica, então essa medalha me deu ânimo novo. Estamos muito felizes."

Allan do Carmo destacou que os objetivos vem sendo superados. "A prova foi boa, estávamos muito motivados e tentando puxar a Ana Marcela, cada vez mais forte e ela acompanhando. Sentíamos que podíamos conseguir mais uma medalha. Esse ano o foco era classificar para as Olimpíadas e de quatro possibilidades conseguimos três, o que foi muito bom para o Brasil. Ainda temos os 25 km, com Ana Marcela que já foi campeã da prova e eu o Diogo muito motivados. Acho que vocês podem esperar boas coisas ainda."

Com o resultado, o Brasil melhora o desempenho do Mundial de 2013, quando ficou com a terceira colocação.

O percurso de 5 km foi feito com duas voltas nas águas do Rio Kazanka, onde o Brasil já havia conquistado um bronze com Ana Marcela Cunha, na prova de 10 km.