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12h10 - 10/08/2003
Masculino quer "exorcizar" os argentinos e ganhar ouro inédito

Da Redação
Em São Paulo

Brasil e Argentina escreverão nesta segunda-feira, dia 11, às 12h (13h no horário de Brasília), mais um capítulo em sua histórica rivalidade esportiva.

A final do torneio de handebol masculino dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo vale uma inédita medalha de ouro para os brasileiros e a vaga para os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

Após três decisões contra Cuba (Havana-91, Mar del Plata-95 e Winnipeg-99), os jogadores da seleção brasileira não querem mais saber da prata e só pensam em comemorar o título em cima dos argentinos, vencedores das
duas últimas finais contra o Brasil, ambas disputadas no ano passado.

No Campeonato Pan-Americano de Buenos Aires, vitória argentina por 22 a 21. Já nos Jogos Sul-Americanos, dois encontros.

Na quarta rodada, triunfo dos vizinhos por 22 a 18. Na final, outra comemoração argentina: 20 a 18. "A medalha de prata está entalada em nossa garganta assim como os argentinos. Após o Pan de Buenos Aires, o Eric Gull (armador direito da Argentina) disse que nós somos medrosos. Muitos querem dar o troco. Aqui corre sangue nas veias", falou o
armador esquerdo China, medalhista de prata em Mar del Plata,
batendo no braço.

Para oito jogadores do Brasil, mais do que a rivalidade com a Argentina, há ainda a lembrança de Winnipeg, quando o Brasil perdeu para Cuba por 38 a 37, na decisão dos tiros de 7 metros, após duas prorrogações.

A lembrança da partida está viva na memória do armador central Alexandre
Folhas, que fez parte daquele grupo. "Aquele jogo não me sai da cabeça.
Tivemos a vitória na mão e fomos derrotados por uma infelicidade. Mas a molecada amadureceu e vai à forra contra os argentinos. Com certeza, haverá catimba, mas temos que levar o jogo para o lado da técnica. Assim poderemos vencer", comentou.

Jogador mais experiente da equipe, com 37 anos, José Ronaldo, mais conhecido pelas siglas SB, devido aos 19 anos de seleção, lembrou que o Brasil nunca perdeu para a Argentina em Jogos Pan-Americanos, inclusive derrotando-os nas semifinais de Winnipeg, por um gol na prorrogação.

"Treinamos um ano e meio visando os argentinos nesta final, pois já
sabíamos que Cuba não participaria do Pan deste ano. Está tudo filmado e estudado. É o nosso sonho ganhar a medalha de ouro e se classificar para Atenas", explicou o armador, medalhista de bronze em Indianápolis 87, prata em Havana 91 e Mar del Plata 95 e representante nos Jogos de Barcelona 92 e Atlanta 96.

O técnico Alberto Rigolo tenta diminuir a tensão que envolve uma final entre Brasil e Argentina. Outro aspecto que o treinador procura trabalhar é o fato de o Brasil ter perdido o ouro no tiro de sete metros em Winnipeg.

"Chorei tanto quanto todos os brasileiros que gostam do handebol. Mas não podemos ficar presos ao passado. A gente não pode ficar
pensando nisso, já se passaram quatro anos. Agora é disputar
a final e garantir a vaga para Atenas. Já ganhamos deles em
Winnipeg. Só não podemos encarar como uma revanche. Tem de
ser na técnica", afirmou. Em 99, Sérgio Hortelan era o
técnico do Brasil.





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