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Aficionados por derrapagens participam de competição por rádio controle

Paulo Anshowinhas

Do UOL, em São Paulo

02/12/2013 14h21

Apaixonados pelas emoções - e pelor riscos - das derrapagens por controle remoto. Estes são os pilotos de Fórmula Drift por Rádio Controle que se enfrentaram no último final de semana de novembro no Auto Esporte Expo Show, feira de automóveis aberta ao público no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Além da exposição de carros clássicos, dragsters, lowriders modificados, road rats, hot rods e games são os pequenos veículos controlados por rádio que fizeram a festa no evento. Os visitantes puderam ver ao vivo a performance de pilotos à distância em miniaturas de carros de competição em escala de um décimo do tamanho real.

“Tendo controle, a gente mexe”, comenta o animado piloto carioca Renato Tano, de 26 anos, que pilota carros, barcos, aviões e helicópteros em miniatura.

Ao todo competiram 44 pilotos de várias partes do país em um formato de campeonato muito semelhante ao praticado em provas de veículos em tamanho real.

“Drift não é uma corrida, mas uma batalha homem a homem onde cada carro deve dar duas voltas no circuito. Não importa chegar na frente, mas sim fazer a mesma manobra do carro da frente”, explica o piloto carioca Ulisses Valença, o Snoopy.

Nessa modalidade de miniatura elétrica, os carros com carroceria de policarbonato e pneus de compostos plásticos são guiados por rádios digitais de 2,4 gigahertz, medem cerca de 40 cm, pesam aproximadamente dois quilos e custam entre R$ 1.500 a R$ 3 mil reais.

Provas como essa do Anhembi acontecem em várias partes do Brasil e do mundo, sendo que o campeonato mundial de GT Drift RC ocorre anualmente no Japão, com participação de pilotos brasileiros residentes naquela região, como Renato Suzuki, Seiji Asakawa e Emerson Minho.

Como critério de julgamento os três juízes conferem a capacidade de contra-esterço das rodas nas derrapagens, grau de dificuldade nas curvas e velocidade na realização das manobras.