Pepe e o Guardiolismo

Há dez anos começava uma revolução no futebol criada pelo técnico do City, mas com um toque brasileiro

José Edgar de Matos Do UOL, em São Paulo Arte/UOL

Até 2009, Pep Guardiola era um ex-volante (dos bons, diga-se de passagem) que tentava iniciar carreira como técnico. Em pouco tempo, o homem que escutou Johan Cruyff por anos no vestiário do Barcelona mostrou que iria desafiar a mesmice vigente. Ao ver essa história em perspectiva, uma data desponta como uma espécie de "marco zero".

Era 2 de maio de 2009 quando o Barcelona visitou o Real Madrid no Santiago Bernabéu e aplicou uma histórica goleada por 6 a 2 pelo Campeonato Espanhol. Sim, um placar deste tamanho, bem na casa do maior rival. Era a primeira pílula do que vemos há dez anos: o Guardiolismo dali nasceu e se reinventou até a versão atual no Manchester City.

O apego aos detalhes, a análise aprofundada do adversário e as adaptações do próprio conceito marcam Guardiola. Ainda naquela primeira temporada, o catalão ganhou seis títulos com o Barça e começou a revolucionar o futebol do ponto de vista tático.

As sensações daquele 2 de maio em Madri atingiram o ápice em Roma, com Lionel Messi como protagonista do título da Liga dos Campeões de 2009, premiando precocemente o trabalho detalhista de um "doente" por estratégia do esporte.

Esta filosofia, a ser detalhada nesta reportagem, se inspira em certos momentos em detalhes do futebol brasileiro. Quem conta é Pepe, craque do Santos, parceiro de Pelé e testemunha da formação do perfil de técnico mais cultuado da atualidade.

Arte/UOL
Denis Doyle/Getty Images Denis Doyle/Getty Images

O Guardiolismo segundo Pepe

Pepe e Pep se conheceram em 2004, no Al Ahli, do Qatar. O veterano comandava o europeu e se tornou um espelho para ele. Guardiola era curioso, antenado. Os diálogos, na verdade, se tornavam monólogos: o brasileiro contava as histórias dos tempos de Santos, seleção e Pelé. O ex-camisa 11 da Vila Belmiro relatou ao UOL Esporte alguns destes bate-papos.

"O Guardiola sempre falou muito do futebol brasileiro comigo. Ele gostava dos jogadores extraordinários que o Brasil teve e ainda falava muito sobre tática, sobre as jogadas ensaiadas que via no passado. Ele era uma espécie de auxiliar já. Treinava com os outros a parte física, técnica e a tática comandava lá dentro de campo, como jogador", conta Pepe.

Luiz Carlos Murauskas/Folhapress

"Ele dizia para mim: 'seu Pepe, eu nunca coloquei a cabeça em uma bola na minha vida e não vai ser aqui que vou colocar. Minha cabeça, yo tengo para pensar, mister'", acrescenta.

A curiosidade de Guardiola era grande. O Santos, Pelé, Clodoaldo (uma inspiração na posição de volante) e a seleção de 1970 pautavam as conversas. O time do tricampeonato, inclusive, surge como uma das grandes bases aperfeiçoadas por Pep, quase 50 anos depois.

"Fico feliz quando ele diz que 'aprendeu com o seu Pepe'. Guardiola aprendeu muito sobre treinamento técnico e tático comigo, tenho certeza. É prazeroso carregar a sensação de ter comandado o Guardiola. Privilégio que me torna um cara ainda mais feliz", orgulha-se Canhão da Vila, duas vezes campeão mundial com o Brasil.

AFP AFP

Já era treinador quando jogava

A veia de treinador nasceu ainda durante a carreira de jogador. O período no Oriente Médio elucidou um futuro promissor para Guardiola. Os recorrentes bate-papos entre Pepe, o espanhol e Alexandre Macia, filho do ex-jogador da seleção e que acompanhou de perto a aventura do pai no futebol asiático, ainda brotam na memória do ídolo alvinegro.

A sede de conhecimento impressionava quem conviveu com o espanhol.

"Ele jogava, tinha os compromissos e falava cinco línguas lá no treino, treinava dentro de campo; era meu 'treinador dentro de campo'. Era diferente. Jogava comigo na Arábia e analisava o Campeonato Alemão, o Espanhol, o Francês e a Liga dos Campeões. Detalhista, era detalhista ao extremo", recorda-se Pepe.

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"Doença" por detalhes: a bola é oxigênio

Pep é "doente por detalhes". O que impressionou o brasileiro Pepe no fim de carreira do então volante Guardiola se potencializa com quem conviveu desde o início com o treinador catalão. Agustín Peraita se formou na famosa escola de La Masia e comandou uma filial em São Paulo baseada no modo Barcelona de jogar. As referências sobre a obsessão "guardiolista" superam a de outras lendas do clube catalão.

"Meu mestre Paco Seirul-lo, preparador físico dele no Barcelona e que também trabalhou com Curyff, Van Gaal e Rijkaard, fala que Guardiola é o treinador 'mais doente' pelo detalhe em comparação a todos os outros. Não para de corrigir coisas pequenas em relação a todos os jogadores. Mudanças no micro que fazem o macro fluir", contou Peraita, em conversa com o UOL Esporte.

O espanhol é além de tudo um idealista. Acima da pressão por títulos, o treinador carrega consigo a exigência de manter um padrão de futebol, seja qual for o adversário ou o resultado. O City atual carrega esta essência de pressão no rival com a bola e domínio da posse do jogo.

Nas palavras de Agustín Peraita no livro "Quero que minha equipe jogue como o F.C. Barcelona de Guardiola", o treinador descreve o jogo de maneira filosofal: o espaço é a bússola e a bola é o oxigênio. Para respirar e sobreviver no futebol, a bola tem que ser sua.

"Nos últimos 10 anos, o Guardiola foi muito importante para o futebol. Ele implantou um sistema de jogo que depois foi copiado por muitos treinadores no mundo. É um técnico de grande importância para o futebol", comentou Muricy Ramalho em contato com a reportagem.

Lluis Gene/AFP

A conversa quase secreta com Messi

Talvez o detalhe mais marcante da carreira de Guardiola se encontre no "falso 9". Neste futebol moderno, o treinador negou a necessidade de uma referência ofensiva no Barcelona e potencializou o talento de Messi. Tudo começou exatamente há dez anos no Santiago Bernabéu, no histórico 6 a 2.

Era véspera do duelo contra o Real Madrid, e o Barça se concentrava para a partida na capital espanhola. Guardiola seguia a rotina de estudar o adversário por dois dias quando enxergou uma situação de jogo que poderia beneficiá-lo: puxar Messi para ocupar a zona entre os volantes e os zagueiros do rival, com liberdade total de movimentos para fugir do papel de referência.

Às 22h30 do horário espanhol, após chamado do treinador, o craque argentino entrou na sala e recebeu a nova recomendação. O segredo dos dois só se tornou público para o restante do elenco minutos antes de a bola rolar. "Se virem Leo entre as linhas do Real e pelo meio, não tenham dúvida: passem a bola para ele", disse Guardiola a Xavi e Iniesta nos vestiários, como conta Martí Perarnau no livro "Guardiola Confidencial".

Ao implementar novo detalhe a uma estratégia pré-definida, o treinador "matou" o Real Madrid e comandou um dos jogos mais marcantes da história blaugrana e, consequentemente, da própria carreira.

"Acho que foi o primeiro jogo com o falso 9 de Guardiola foi esse 6 a 2 do Barça sobre o Real. Ele colocou Eto'o na direita e Messi no meio. Fabio [Cannavaro] e eu nos entreolhamos: 'O que fazemos? Vamos até o meio de campo com ele [Messi] ou ficamos aqui atrás?' Não soubemos o que fazer e foi impossível pará-lo", disse o então zagueiro do Real Christoph Metzelder ao próprio Martí Perarnau.

A mudança de posição abriu caminho para glórias maiores. Semanas adiante, Messi centralizado anotou um gol raro de cabeça diante do Manchester United na vitória por 2 a 0 na final da Liga dos Campeões da Europa.

Dois anos depois, Messi encontrou novamente os espaços previstos por Guardiola para anotar mais um gol diante do Manchester United e encaminhar novo título europeu para o currículo do treinador. A ideia conversada em uma sala, no improviso, ganhava a Europa duas vezes.

Robbie Jay Barratt - AMA/Getty Images Robbie Jay Barratt - AMA/Getty Images

"Trabalhar com ele me fez melhor. Mesmo aos 30 anos"

Depoimento de Fernandinho, volante do City, sobre o técnico

"Pep é um apaixonado por aquilo que faz e isso acaba contagiando quem está ao seu redor. Sou um privilegiado por trabalhar e aprender a cada dia. A paixão dele pelo futebol é enorme e a maneira com que ele transforma isso em informação é incrível.

Nos últimos três anos, trabalhando com ele, tive uma melhora considerável, tanto no ponto de vista técnico, tático e físico. Mesmo iniciando o trabalho com ele lá pelos meus 30 anos, eu me tornei melhor. Sou grato; afinal, ele me fez enxergar melhor o jogo de futebol.

Uma das coisas que mais me agradou foi a prioridade de criar um vestiário saudável. No City, temos um grupo de jogadores com desejo de vitória a cada jogo e com ego abaixo de zero. Isso faz a gente alcançar altos voos. A disputa entre os jogadores é sadia e todos sabemos: a decisão final da escalação é dele e sempre buscando o melhor para o time. Afinal, se ele ganha, todos ganhamos.

Compramos o ideal e a causa de tentar jogar um bom futebol, independentemente do resultado. Claro, com as vitórias que conquistamos, tudo fica melhor.

O trabalho de campo é fantástico. A preparação para cada jogo e para cada adversário é específica, detalhada. Quando chegamos no dia da partida, sabemos exatamente os pontos fortes e fracos dos adversários, dos jogadores. A informação passada sempre é a melhor e mais detalhada possível. Na maioria das vezes, conseguimos realizar tudo bem e saímos vitoriosos; às vezes, isso não funciona, afinal, é futebol.

É realmente impressionante como ele consegue trabalhar no campo. As trocas de esquema tático no meio da partida, com os mesmos jogadores, são coisas que ainda continuam chamando minha atenção, três anos depois. A facilidade de ver e ter variedades de estilos é demais.

Resumindo e concluindo o que é Pep: um fenômeno."

Phil Noble/Reuters

Filosofia em 1º lugar. Champions não é obsessão

As conquistas, o futebol e o modo como Messi se transformou no grande jogador de sua geração elevaram o patamar de Guardiola. Em um período de três anos de carreira, o treinador já somava duas taças "orelhudas" de Champions League. Dominar as ligas nacionais, como na Alemanha com o Bayern de Munique, ou quebrar recordes, como a pontuação histórica no título do Manchester City no ano passado, não são mais suficientes.

Com o Bayern, Pep sofreu três duras eliminações, todas em semifinais. Em 2014, uma goleada por 4 a 0 do Real Madrid em plena Allianz Arena interrompeu o objetivo europeu. Um ano depois, a derrota por 3 a 0 para o Barcelona, no Camp Nou, custou caro. Já em 2016, Guardiola parou no Atlético de Madri de Diego Simeone.

Passadas as três temporadas na Alemanha, Guardiola assumiu o pretensioso projeto de levar o Manchester City ao topo da Europa. Na primeira tentativa (2017), eliminação para o Monaco nas oitavas de final. No ano passado, o finalista Liverpool tirou a Champions League do caminho de Pep.

A pressão pela Europa, elevada pelo próprio sucesso do Guardiolismo no Barcelona, gerou uma reação incomum do treinador. Antes mesmo da eliminação recente para o Tottenham na Liga dos Campeões, o espanhol externou que chegou na Inglaterra para fazer o City "jogar como joga há 20 meses" e não ganhar o torneio.

Acima do desejo de reinar na Europa pela terceira vez na carreira, Pep quer impor o legado de sua filosofia. No City, clube com menor tradição global em comparação a Barça e Bayern, há uma posição ainda mais forte do trabalho. Guardiola busca em Manchester seu trabalho mais autoral.

Eddie Keogh/Reuters Eddie Keogh/Reuters

Guerrilha no mercado: "Alô, é o Guardiola"

Os dez anos como referência na elite europeia mudaram o patamar de Guardiola. Hoje, trabalhar com Pep surge como uma grife. Tanto que o treinador utiliza a própria influência para recrutar os nomes desejados no mercado. O maior exemplo recente vem do Brasil e vestiu a 9 da seleção na Copa da Rússia em 2018.

Gabriel Jesus surgiu como um fenômeno. No espaço de um ano, saiu do posto de revelação para se tornar a referência técnica no Palmeiras de 2016. Gigantes da Europa então se mobilizaram para levar a nova revelação do futebol brasileiro e campeão olímpico no Rio.

Barcelona, Real Madrid, Bayern de Munique, PSG e Manchester United assediavam o jovem. Mas quem convenceu Jesus foi o City, depois de Guardiola telefonar e conversar pessoalmente com o brasileiro. O próprio jogador, anos depois, admitiu a influência do espanhol para o acerto.

"Estava em casa, com minha família, ele me ligou, conversou comigo, mas não deu para entender muita coisa [risos]. Deu para entender que ele contava comigo, que eu iria ser muito importante lá. Isso, para um jogador, dá muita confiança. Ainda mais sendo o Guardiola, um treinador que muitos jogadores sonham em trabalhar", relatou Gabriel em entrevista à ESPN Brasil.

Robbie Jay Barratt - AMA/Getty Images Robbie Jay Barratt - AMA/Getty Images

As cabeças ao lado de Pep

  • Pere Guardiola

    O irmão do treinador é um influente agente na Europa e comprou, em parceria com o Manchester City, o Girona (Espanha). Mantém relação próxima com Pep.

    Imagem: Reprodução/Twitter
  • Manel Estiarte

    Lenda do polo aquático espanhol, é considerado um "anjo da guarda" de Guardiola. Trabalha desde 2008 com o treinador e ajuda na gestão dos elencos. Tudo passa por ele antes de chegar aos vestiários.

    Imagem: Reprodução/Twitter
  • Domenec Torrent

    É ex-assistente e hoje técnico do New York City FC - clube sob a administração do mesmo grupo do Manchester City. Trabalhou desde os tempos de Barcelona com Guardiola.

    Imagem: Divulgação/NY City FC
  • Carles Planchart

    É analista de desempenho desde os tempos de Barça e o responsável por esmiuçar o trabalho de Guardiola - os defeitos do próprio time de Pep e a qualidade dos adversários, jogo a jogo.

    Imagem: Mike Egerton/PA Images via Getty Images
  • Rodolfo Borrell

    Assistente no City, Borrell foi o primeiro treinador de Messi no Barça e responsável por trabalhar a evolução do argentino, assim como de Fábregas e Iniesta. Também esteve no Liverpool e acompanhou de perto a evolução de Sterling, hoje peça fundamental no City de Pep.

    Imagem: Matt McNulty - Manchester City/Man City
  • Lorenzo Buenaventura

    Desde 2008, o preparador físico trabalha ao lado do treinador espanhol. É considerado fundamental, em virtude da alta intensidade apresentada pelos times de Guardiola.

    Imagem: Victoria Haydn/Man City via Getty Images
  • Mikel Arteta

    Assistente no City, o ex-volante formado no Barça trocou o Arsenal por Manchester justamente para trabalhar com Guardiola e ajudou na adaptação do treinador ao futebol inglês.

    Imagem: John Sibley/Reuters

Nem Guardiola agrada a todos

  • Samuel Eto'o

    O camaronês viveu uma relação conturbada logo no primeiro ano do treinador no Barcelona. Apesar da inesquecível temporada de 2009, com seis títulos conquistados, o atacante enfrentou problemas no dia a dia. "Guardiola nunca teve coragem de dizer as coisas na minha cara", disse, em entrevista um ano depois de deixar o time.

    Imagem: AFP
  • Zlatan Ibrahimovic

    A estrela sueca chegou ao Barcelona justamente para substituir Eto'o. O "santo" dos dois, todavia, não bateu, e o atacante permaneceu apenas uma temporada sob o comando de Pep. Guardiola não se adaptou a Ibra, e Ibra não se adaptou a Guardiola. A mágoa ficou, como demonstrou o jogador em entrevista à revista Der Spiegel. "Como pessoa? É um covarde. Não é homem."

    Imagem: Getty Images
  • Franck Ribéry

    O atacante francês classificou Guardiola como inexperiente durante a passagem pelo Bayern e admitiu a relação conturbada. O jogador, em entrevista à Kicker, comemorou a troca por Carlo Ancelotti na época. "É um presente ao Bayern (...). São coisas como o respeito, a confiança, a proximidade que fazem que eu não me doe apenas 100%, sinto que dou 150% com Ancelotti. Por um treinador como ele eu como grama. Ele sabe como tratar os jogadores."

    Imagem: Kerstin Joensson / AP
  • Yayá Touré

    Tanto no Barcelona quanto no City, o treinador diminuiu consideravelmente os minutos do volante, que sugeriu até motivos racistas para ser preterido. "Ele foi cruel comigo. Você realmente acha que o Barcelona poderia ter feito isso com Iniesta? Cheguei a me perguntar se não era por causa da minha cor. Ele nunca vai admitir isso. Mas no dia em que ele escalar uma equipe com cinco africanos não naturalizados, te prometo que lhe enviarei um bolo."

    Imagem: Getty Images
  • Joe Hart

    O goleiro era ídolo do Manchester City até a chegada de Pep Guardiola à Inglaterra. Por falta de características de jogo com os pés, exigência do treinador para melhorar qualidade da saída de bola na base do toque, Hart acabou imediatamente descartado, situação que gerou críticas na Inglaterra. Diferente dos casos anteriores, publicamente o jogador nega qualquer problema.

    Imagem: Paul Ellis/AFP Photo
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Quando Pep deixou Pepe triste

A maior atuação do Barcelona de Guardiola, segundo o próprio treinador espanhol, ocorreu na final do Mundial de Clubes de 2011. Inspiradíssimos, os comandados de Pep dominaram completamente o Santos de Neymar e golearam por 4 a 0, no Japão. Do outro lado do planeta, em seu sofá na cidade litorânea, Pepe sofria e pela primeira vez ficava triste com o amigo.

"Foi 4 a 0 só porque parou. Só pensava: 'não faz isso com meu Peixe, Pep, por favor' [risos]", relembra Pepe ao UOL Esporte.

Qualquer possível mágoa por ver o amigo comandar uma das maiores humilhações contra a grande paixão da carreira, porém, fica em um segundo plano. Pepe lembra de Pep com saudade e admiração.

"Ele é um cara que sabe o que é bom, tem um baita de comando e manda mesmo. Era um jogador fantástico. Como pessoa, um amigo de verdade. Como treinador, o melhor do mundo", resume, comemorando o sucesso do ex-comandado nos tempos de Qatar.

Se Pepe sofreu, Muricy Ramalho aprendeu com o adversário daquele dia no Japão. "Aproveitei o momento para isso. A gente sempre aprende. Ficou uma lição para mim e para os meninos, como Ganso e Neymar. Guardiola é o melhor do mundo e ninguém chega perto dele. Sempre está se reinventando, fazendo coisas diferentes e, com certeza, hoje é disparado o melhor treinador do mundo", elogia o brasileiro.

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