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Medina ainda sonha com o bicampeonato e aposta em virada no Rio

Brasileiro começou 2015 com duas quedas prematuras e apenas uma quartas de final - WSL / Kelly Cestari
Brasileiro começou 2015 com duas quedas prematuras e apenas uma quartas de final Imagem: WSL / Kelly Cestari

Felipe Pereira

Do UOL, em São Paulo

29/04/2015 13h54

Campeão da Liga Mundial de Surfe no ano passado, o paulista Gabriel Medina começou 2015 com o pé esquerdo e não conseguiu bons desempenhos nas três primeiras etapas da temporada, tendo como melhor resultado as quartas de final em Bells Beach. Apesar de saber que não largou bem neste ano, ele ainda acredita que pode brigar pelo bicampeonato e aposta que virada começará no Rio de Janeiro.

Medina destacou que as três primeiras etapas foram difíceis pelos tipos de onda, principalmente a última, onde nunca tinha surfado. Para ele, as etapas de Margaret River (primeira) e Gold Coast (terceira) foram seus descartes e por isso sua sequência no campeonato não pode ter novos erros.

"Vou correr atrás do prejuízo", garantiu o surfista da praia de Maresias, que terá a oportunidade de dar a volta por cima competindo em casa. A próxima etapa da WSL será em território brasileiro, na Barra da Tijuca (RJ).

Os resultados ruins neste princípio de ano não preocupam muito Medina, que diz não sentir a pressão pelo bi e lembra que pressão mesmo sentiu no ano passado, quando estava surfando para faturar o título. O que ele quer agora é surfar bem e tem consciência de que defender é mais difícil do que ganhar e por isso vai ter que surfar o dobro.

"Competição tem que ir preparado para ganhar e perder. Mas é no momento difícil que você tem que sair bem", disse Medina, que gosta de surfar no Brasil e espera um bom resultado na próxima etapa. “É bom surfar no Rio e espera bons resultados”, acrescentou.

Na etapa do Rio, o Brasil já venceu em 2010 e 11, primeiro com Jadson André e depois com Mineirinho, atual líder do ranking e vencedor da mais recente etapa em 2015. Além dele, o país viu também Filipe Toledo vencer um torneio, levando a melhor na primeira competição do ano. Medina não acha impossível que, no próximo 10 anos, o Brasil tenha cinco campeões mundiais.