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Novato do ano, promessa brasileira se anima com estreia dos sonhos no Taiti

Caio Ibelli é uma das novas promessas brasileiras na elite do surfe mundial - Pierre Tostee/WSL
Caio Ibelli é uma das novas promessas brasileiras na elite do surfe mundial Imagem: Pierre Tostee/WSL

Guilherme Dorini

do UOL, em São Paulo

18/08/2016 17h40

Seguindo os passos de Italo Ferreira, que se consagrou como o melhor estreante do Circuito Mundial de Surfe (WCT) na temporada passada, Caio Ibelli tem motivos de sobra para estar empolgado. Além de ser o novato do ano da elite até o momento, a revelação brasileira está próxima de fazer sua estreia em Teahupoo, no Taiti, uma das etapas mais tradicionais - e perigosas - do tour.

"É a primeira vez que vou competir lá (Teahupoo), acho o lugar um sonho. Tenho treinado bastante, adoro onda grande e tubular e já acompanhei vários campeonatos aqui com ondas lindas e gigantes. Pena que a previsão não está para muito grande, mas espero sair com um bom resultado daqui", disse Ibelli em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.

Caio é uma das grandes revelações da Brazilian Storm, apelido dado à nova e talentosa geração de surfistas brasileiros. Ele foi campeão mundial júnior em 2012 e, no ano passado, chegou à elite após faturar o título da divisão de acesso do surfe mundial (WQS).

Ibelli teve ótimo desempenho no WQS 2015 - WSL/Laurent Masurel - WSL/Laurent Masurel
Ibelli teve ótimo desempenho no WQS 2015
Imagem: WSL/Laurent Masurel

"Foi um processo longo, de muito trabalho, dedicação e evolução, sempre com o apoio da minha família, que nunca deixou de me incentivar. Hoje estou mais maduro, evoluí bastante minha técnica e cabeça. Acho que cada ano que passa vou aprendendo mais. Estou curtindo meu primeiro ano no tour, mas sei que ano que vem será melhor", analisou.

Hoje, Ibelli ocupa o 12° lugar do WCT, posto de melhor estreante do ano. "Está sendo muito legal, mas só vou poder comemorar esse resultado no final do ano. Independente de ser o melhor estreante do ano ou não, o mais importante é aprender o máximo e cometer o mínimo de erros possível", completou.

Apesar do bom desempenho, Caio mantém os pés no chão quando perguntado sobre qual seria sua meta para essa temporada. "Me manter na elite sempre (sobre a meta). Quero aprender o máximo sobre todas as ondas do circuito para que no ano que vem ser melhor ainda. Ficar entre os oito primeiros seria perfeito para meu primeiro ano", finalizou.

Caio é fã de ondas tubulares - WSL/Poullenot/Aquashot - WSL/Poullenot/Aquashot
Caio é fã de ondas tubulares
Imagem: WSL/Poullenot/Aquashot

Além da etapa de Teahupoo, a sétima do WCT, ainda restam outras quatro competições até o final da temporada: Trestles (EUA), Hossegor (França), Peniche (Portugal) e Pipeline (Havaí).

Confira as baterias do 1º round em Teahupoo:

1. Jordy Smith (RSA) x Dusty Payne (HAV) x Ryan Callinan (AUS)
 
2. Italo Ferreira (BRA) x Kanoa Igarashi (EUA) x Keanu Asing (HAV)
 
3. Adriano de Souza (BRA) x Miguel Pupo (BRA) x Kai Otton (AUS)
 
4. Gabriel Medina (BRA) x Conner Coffin (EUA) x Alex Ribeiro (BRA)
 
5. John John Florence (HAV) x Davey Cathels (AUS) x Hira Teriinatoofa (PYF)
 
6. Matt Wilkinson (AUS) x Stuart Kennedy (AUS) x Bruno Santos (BRA)
 
7. Michel Bourez (PYF) x Kelly Slater (EUA) x Matt Banting (AUS)
 
8. Julian Wilson (AUS) x Nat Young (EUA) x Jeremy Flores (FRA)
 
9. Sebastian Zietz (HAV) x Josh Kerr (AUS) x Jadson André (BRA)
 
10. Adrian Buchan (AUS) x Joel Parkinson (AUS) x Alejo Muniz (BRA)
 
11. Caio Ibelli (BRA) x Kolohe Andino (EUA) e Jack Freestone (AUS)
 
12. Filipe Toledo (BRA) x Wiggolly Dantas (BRA) x Adam Melling (AUS)