Chinelo, Teletubbies, chuveiros: as superstições mais loucas dos tenistas

Do UOL, em São Paulo

Eles são profissionais, estão ou estiveram entre os melhores do mundo e dedicam incontáveis horas a treinos. Mesmo assim, as superstições acompanham alguns dos tenistas mais renomados do circuito. As manias às vezes beiram a bizarrice. Os rituais de Rafael Nadal, por exemplo, já são muito conhecidos, mas outros nomes conseguem superar o espanhol.

Isso inclui assistir a uma série infantil durante Wimbledon, cheirar as bolinhas, levar chinelos para a quadra e calcular até onde levantar o troféu durante uma comemoração de título, como você confere abaixo:

As superstições

Teletubbies

Em 2001, Goran Ivanisevic só jogou Wimbledon por ser convidado. Três vezes vice-campeão do Grand Slam inglês, ele foi avançando e começou a repetir tudo que fazia diariamente. O ritual consistia em assistir a Teletubbies e jantar sopa, carne com batata e sorvete. Deu certo e ele conquistou seu único título de Grand Slam.

Cheirando bolinhas

Dominika Cibulkova tem uma mania diferente: cheirar as bolinhas novas durante as partidas. A eslovaca gosta da superstição por dois motivos. Primeiro, ela diz que isso dá sorte. Segundo, o cheiro a agrada. Como ela já figurou entre as dez melhores do mundo e acumulou mais de US$ 6 milhões em prêmios, é difícil dizer que isso não funciona.

Chuveiro da sorte

Ana Ivanovic é adepta das repetições. A sérvia tem como mania ir sempre aos mesmos restaurantes antes dos jogos nos principais torneios e leva a máxima para dentro do vestiário: ela também gosta de usar sempre o mesmo chuveiro e a mesma cabine do banheiro.

Chuveiro do azar

Se sua compatriota Ana Ivanovic gosta de usar sempre o mesmo chuveiro, Novak Djokovic vai na direção oposta. O atual número 1 do ranking evita a todo custo ir no mesmo chuveiro duas vezes seguidas. Para ele, a mudança traz boas energias. E, pelo jeito, Djokovic tem conseguido encontrar muitas opções nos vestiários que utiliza.

Chinelos e meias

Número 1 do mundo, Serena Williams também figura entre os supersticiosos. A norte-americana costuma colocar seus chinelos nas malas que leva para a quadra para dar sorte. E, embora não se saiba se ela ainda adota tal medida, Serena também repete as meias de vitórias importantes nos jogos seguintes. Sem lavá-las.

Bola premiada

Richard Gasquet tem bastante trabalho com sua mania. Quando está sacando e acabou de ganhar um ponto, o francês sempre tenta usar no serviço seguinte a mesma bolinha que lhe garantiu o ponto anterior. Para isso, fica atento à trajetória da bolinha e a "persegue" até localizá-la para o próximo saque.

Nadal de saias?

Assim como Rafael Nadal e seu longo ritual antes do saque, a russa Maria Sharapova também tem sua sequência da sorte. Ela recebe as bolinhas, vira as costas para a quadra, mexe na raquete, dá uns pulinhos ao chegar à posição de saque, arruma o cabelo e encara a adversária. Pronto, só assim a russa se sente confortável para sacar.

Obsessão pelo troféu

Ex-número 1 do mundo, Lindsay Davenport tinha entre seus principais objetivos da carreira ganhar o Aberto dos Estados Unidos. E enquanto não conseguiu isso, ela não levantou nenhum troféu de outros torneios acima da cabeça. A tática se repetiu até 1998, quando a vitória no Grand Slam norte-americano finalmente aconteceu.


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