Ao som de "Tropa de Elite", festa do Brasil tem grito de guerra puxado por Guga e dancinha de Melo
Assim que Marcelo Melo e Bruno Soares venceram o jogo de duplas que definiu o confronto da repescagem da Copa Davis, o som da arena em São José do Rio Preto tocou a música “Tropa de Elite” Era para avisar que o Brasil estava de volta à primeira divisão do tênis depois de nove anos.
Fogos de artifício atrapalharam o discurso de Bruno Soares, que agradeceu ao público e disse: “Estamos de volta ao lugar que o Brasil merece”. Seu parceiro Marcelo Melo então tomou a palavra: “Este é um dos momentos mais felizes das nossas vidas. Se não fosse pela torcida de vocês, não estaríamos na primeira divisão”.
Melo ainda teve tempo de fazer uma dancinha combinada com a turma que veio de Minas Gerais para torcer por ele: mão na cabeça, uma reboladinha e muitas risadas de quem via o grandalhão de 2,03 m de altura. “Estávamos sempre batendo na trave, ano passado perdemos até match point, mas conseguimos o que todo mundo merecia”, completou Marcelo.
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Enrolado na bandeira do Brasil e com papel picado no cabelo, o capitão João Zwetsch fez questão de lembrar dos outros tenistas que tentaram reerguer a equipe ao longo dos nove anos. “Essa é a verdadeira tropa de elite. Mas temos que agradecer a todos que participaram desse processo de reformulação: Ricardo Mello, Flavio Saretta, Marcos Daniel, André Sá, o próprio Guga, que jogou baleado contra a Áustria”.
Depois, Zwetsch fez questão de apresentar todos os integrantes da equipe, e na hora do jovem Leonardo Kirche, revelou-se um novo Joel Santana. “Ele só fala em inglês, tem esse problema. Fala aí, Kirche”, pediu o capitão. “Congratulations to the team and let’s go”, arranhou o jogador.
Por fim, o time inteiro formou uma roda, e coube a Gustavo Kuerten puxar o grito de guerra: “Quem manda aqui”?, berrou Guga. “Brasil!”, responderam os outros integrantes da equipe. O ex-número 1 do mundo esteve em São José do Rio Preto durante todo o confronto e foi citado pelo capitão como exemplo de jogador de Copa Davis.
“Nossos jogadores nunca deixaram de priorizar a Copa Davis. O Guga se sacrificava para representar o país e às vezes deixava de jogar seus torneios. Estava falando com os caras da Rússia e eles disseram que o Davydenko e o Youzhny não vieram porque é muito longe, prejudicaria o calendário deles”, contou João Zwetsch.
Coube ao assistente Daniel Melo, irmão de Marcelo Melo, encerrar o discurso e dar uma pista de qual será a casa do Brasil na Davis daqui para frente: “Espero que o nosso próximo confronto seja em casa, porque aqui a gente está invicto”.
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