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Organização falha e deixa até comentarista do SporTV sem camisa no Rio

Renan Rodrigues

Do UOL, no Rio de Janeiro

17/02/2014 19h42

O primeiro dia do Aberto do Rio foi marcado por alguns problemas na organização, como a demora na abertura dos portões. Sobrou até para o comentarista do SporTV, Dácio Campos. Com problema no ar-condicionado na cabine da emissora, na quadra central, ele não resistiu ao calor e ficou boa parte do jogo entre o espanhol Guillermo Garcia-Lopes e o eslovaco Martin Klizan sem camisa, tentando se refrescar.

“O ar-condicionado não estava funcionando. Subi as escadas até a cabine com uma mala pesada e tive que dar uma refrescada (risos). Mas até que o tempo está ajudando, deu calor pelo esforço ali”, disse o comentarista do canal, que obviamente não estava no ar no momento.

A organização do Aberto do Rio, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que houve um problema com os equipamentos das cabines, que foram instalados com potencia baixa e não suportaram. O problema já estava sendo resolvido, informou a equipe.

As temperaturas ficaram na marca de 26° C durante o dia de disputa, com clima nublado, o que favoreceu os torcedores. Em outros espaços, como na sala de imprensa e de coletivas dos jogadores, o sistema de refrigeração funcionou sem problemas.

Abertura dos portões
Os portões deveriam ser abertos às 9h, mas apenas quarenta minutos depois os primeiros torcedores puderam entrar. Segundo a organização do Aberto do Rio, que se manifestou no Twitter, as chuvas do último domingo fizeram com que os funcionários tivessem quer realizar ajustes de última hora.

Banheiros
Os banheiros químicos instalados para o torneio ficavam localizados em apenas um ponto do Jockey Club, ao lado da quadra central. Além do cheiro ruim, que tentava ser amenizado com folhas de manjericão espalhadas pelo chão, a distância para outras instalações era grande. Da entrada da competição até os banheiros, os torcedores levavam cerca de 15 minutos caminhando.

A longa distância também valia para o local de retirada de ingressos, oposto ao espaço de entrada dos torcedores. Muitos desavisados tinham que dar a volta completa no clube para terem acesso às quadras. 

Bronca do árbitro
Os funcionários da organização também pareciam estar se adaptando durante o torneio. Os torcedores só podem ingressar na quadra quando os tenistas trocam de lado, ao fim do primeiro, terceiro e subsequentes games impares. Mesmo assim, algumas pessoas entraram ao final de games pares, o que gerou uma bronca do árbitro de cadeira nos seguranças.

A falta de informação sobre a sequência das partidas também era grande. Os funcionários tinham dificuldades para apontar quais jogos aconteceriam em cada arena e os horários previstos para os jogos.

Transporte
A área para estacionamento do Jockey é destinada apenas aos sócios do clube. Além disso, as linhas de ônibus que servem a região também deixam os torcedores bastante distantes da entrada do evento. A sugestão do Aberto do Rio é de que o público vá de táxi. Uma estação do Bike Rio, sistema de bicicletas da cidade, também foi instalada no clube para quem quiser ir pedalando.