Guga elogia Nadal e diz que espanhol vai surpreender o mundo outra vez
Com problemas físicos durante boa parte de 2014, Rafael Nadal terá que dar outra volta por cima para voltar ao topo. No entanto, ele já tem um torcedor e tanto para brigar novamente pelo posto de número 1 do mundo: Gustavo Kuerten.
Em entrevista à Reuters divulgada nesta terça-feira, o ídolo do tênis brasileiro disse acreditar plenamente que o espanhol vai superar o momento de dificuldades físicas rapidamente e apresentar um alto nível o quanto antes.
“É preocupante para todos nós que amamos tênis vê-lo machucado, mas ele continua nos surpreendendo. Ele já deu a volta por cima e terminou como número 1. Tudo é possível para Rafa, mas isso vai depender de sua condição física e do nível de Novak Djokovic”, afirmou.
Recentemente, Nadal passou por uma cirurgia de apendicite que o afastou da reta final da temporada. O espanhol deve retornar aos treinos logo após o natal. De acordo com Guga, a data do retorno será suficiente para que Nadal volte em alto nível e pronto para disputar mais uma vez o título de Roland Garros, no fim do primeiro semestre.
“O estilo dele tem um grande impacto no corpo, é baseado no físico. Mas o saibro é o território dele. Eu acho que mesmo quando ele estiver com 95 anos, ainda será difícil vencê-lo”, ponderou.
Guga também falou sobre os problemas físicos que forçaram sua aposentadoria. Hoje longe das quadras, o brasileiro acredita que o calendário desgastante de seus tempos de jogador foi um dos principais motivos para o número de lesões.
“O começo dos anos 2000 foi extremamente desgastante para os jogadores de tênis. Você olha para o Marcelo Rios, eu, Mahnus Norman, Marat Safim. Eles forçaram tanto que os jogadores começaram a quebrar um atrás do outro. Éramos obrigados a jogar nove Masters, quatro Grand Slams e a temporada ia até dezembro, um mês a mais do que é hoje”, analisou.
Mesmo assim, Guga se diz satisfeito com sua carreira e afirma que seria “injusto” pedir muito mais.
“Minha vida no tênis foi ótima e eu acho que seria injusto pedir por mais”, completou.
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