Título de Serena na Austrália rendeu R$ 48 mil a pacientes com doença fatal
Campeã do Aberto da Austrália pela sexta vez na carreira e agora dona de 19 títulos de Grand Slams, Serena Williams também dá exemplo fora das quadras. Uma das garotas-propagandas de um instituto australiano que trabalha no combate à Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), a americana fará uma doação de US$ 17.600 (R$ 48 mil) à instituição.
O valor foi estabelecido em cima da quantidade de aces obtidos durante o torneio disputado em Melbourne. Cada saque certeiro, equivalia a US$ 200 (R$ 537). No total, foram 88 ao longo de sete partidas. E esta conta foi turbinada graças a seu desempenho na final contra a russa Maria Sharapova. Na vitória por 2 sets a 0, Serena distribuiu 18 aces.
A menção ao trabalho da instituição chamada “The Cure for MND Foundation” e o anúncio da doação foram feitos por Serena durante seu discurso na premiação do Aberto da Austrália.
Antes do início do torneio, a americana havia gravado um vídeo para divulgação do trabalho da instituição ao lado de tenistas e ex-tenistas, como os australianos Patrick Rafter e Lleyton Hewitt e a compatriota Martina Navartilova.
A ELA, também conhecida por doença de Lou Gherig é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos, e com a sensibilidade preservada.
O australiano Brad Drewet, ex-presidente da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) foi vítima da doença. Diagnosticado com ELA em 2012, ele morreu em março de 2013 aos 54 anos de idade.
"É muito importante conseguirmos arrecadar dinheiro para esta campanha. É uma doença que pode afetar qualquer um e já está afetando nossos amigos, pessoas no circuito, pessoas que conheço. Até por isso fiz a citação no meu discurso" , afirmou a jogadora.
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