Por que chegou a hora de Djokovic levar a taça em Roland Garros
A partir de domingo, Novak Djokovic disputará o torneio de Roland Garros pela 11ª vez em sua carreira. E com exceção do ano de 2011, quando chegou a ao torneio sem ter perdido uma partida sequer no ano, o sérvio nunca desembarcou em Paris tão favorito como nesta temporada. Razões não faltam para isso e o UOL Esporte mostra para você.
Aos 28 anos – completados nesta sexta-feira – Djokovic vai em busca do único título de Major que falta em sua vitoriosa careira. Se conseguir isso, será apenas o oitavo tenista da história a ter faturado as quatro taças de Grand Slams. Os outros são Fred Perry, Don Budge, Rod Laver, Roy Emerson, Andre Agassi, Roger Federer e Rafael Nadal. Sua estreia será contra o finlandês Jarkko Nieminem.
Dominante nos grandes torneios de 2015
Nesta temporada, Djokovic sagrou-se campeão do Aberto da Austrália – único Grand Slam disputado até o momento – e ficou com a taça nos quatro Masters 1.000 que jogou: Indian Wells (EUA), Miami (EUA), Monte Carlo (MON) e Roma (ITA). Alegando cansaço, ficou fora do Masters 1.000 de Madri (ESP). Até hoje, em toda a história do tênis, jamais um jogador havia conseguido vencer os três primeiros Masters do ano.
Imbatível há três meses
Djokovic não sabe o que é perder uma partida desde o dia 23 de fevereiro, quando acabou derrotado por Roger Federer na decisão do ATP 500 de Dubai (EAU), por 2 sets a 0. São 22 vitórias seguidas neste período. Durante esta série invicto, já são 53 sets jogados e apenas oito perdidos.
Invicto no saibro
Não foram assim tantas partidas na superfície, mas o sérvio tem aproveitamento de 100% em 2015 na terra bartida. Venceu as dez partidas que fez, nos Masters de Monte Carlo e Roma. Seu último revés neste piso ocorreu justamente na final de Roland Garros do ano passado, quando foi superado por Rafael Nadal. Neste ano eles podem se encontrar nas quartas de final em Paris.
Domínio total contra os top 10 em 2015
Desde o início do ano, foram 15 partidas disputadas contra tenistas ranqueados entre os dez melhores rankings do mundial e 14 vitórias conquistas. O único revés foi aquele para Federer na final de Dubai. A maior vítima de Djokovic foi Andy Murray, com três derrotas.
Retrospecto recente contra Nadal é animador
Pode ser que o caminho dos dois jogadores nem se cruze em Paris, ainda que o mais provável é que duelem nas quartas de final. E o histórico recente de duelos é favorável ao sérvio. São seis vitórias nas últimas dez partidas. No confronto mais recente, no Masters 1.000 de Monte Carlo, Djokovic arrasou o rival ao fazer 2 sets a 0, com duplo 6-3.
Nadal vive uma das piores fases da carreira
Vencedor de nove das últimas dez edições do Grand Slam francês e ostentando uma série de cinco títulos seguidos em Paris, o Rei do Saibro chega em baixa para a competição. Pela primeira vez em dez anos, não está no top 5 do ranking mundial – ocupa somente o 7º posto. Além disso, Nadal não venceu nenhum torneio na gira europeia de saibro, na qual sempre foi dominante. Ele nunca havia chegado a disputa de Roland Garros zerado em torneios no Velho Continente.
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